2 de março de 2007

O Terror Chegou à Cidade!!!

Tudo aconteceu numa noite de tempestade. Eu estava sentada no meu sofá, quando, de repente, a minha cadelinha, muito assustada, se levanta e começa a uivar! Ao vê-la desta maneira, fiquei assustada! Foi então que se acalmou. Foi muito estranho, porque tudo aconteceu de repente e só havia trovões e relâmpagos!!! Quando fui ligar a televisão com o comando, não funcionou. Foi então que me levantei de junto do aquecedor e liguei a televisão no botão preto e grande com luz vermelha. Não estava a dar nada de interesse nos canais que gostava de ver. Foi então que comecei a ver o Telejornal.
- Que horror – sussurrei eu.
Tudo estava destruído, as ruas estavam todas inundadas. Levantei-me e fui ver o que se estava a passar. As pessoas estavam muito esquisitas! Só diziam:
- Cuidado, cuidado, os fantasmas andam por aí! Fujam, fujam! Temos de ir embora ou seremos todos mortos!
- O que é que lhes deu? - perguntei eu à minha cadelinha.
As pessoas afastavam-se muito e eu parecia estar ali sozinha, apenas com a minha cadelinha.
O telefone de minha casa começou a tocar. Fui logo a correr para não desligarem, mas tropecei no tapete à entrada da porta e magoei-me. Que azar que tive, pois fiz uma ferida e o telefone parou de tocar. Muito triste, comecei a chorar. Foi então que o telefone recomeçou a tocar de. Era a minha mãe. Ela tinha saído com o meu pai para irem às compras.
- Filha! Filha! Tens de sair de casa, já! Leva a Piury contigo! Telefona à Beatriz para te levar com ela. Vocês têm de sair daí!
- Mas porquê, mãe?
O telefone desligou-se. O que se estaria a passar?
Lembrei-me e telefonei à minha amiga Beatriz. Tocou, tocou, tocou, mas nada. Ninguém atendeu a minha chamada.
Pouco depois de desligar o telefone, ouvi um carro a apitar. Fui à porta e era a Carla! A minha grande amiga Carla veio buscar-me, pois sabia que a minha mãe tinha saído de casa. Sem perder tempo, peguei na minha cadelinha Piury e saí porta fora, entrando no carro.
-Acelera mãe! – exclamou a Carla muito assustada.
Eu, que não estava a perceber nada, perguntei:
- Mas… O que se passa?
- Ainda não sabes? - espantou-se a mãe da Carla.
- Na aldeia, o cientista Mitalu transformou pessoas em fantasmas. – explicou a Carla.
-Mas… Que eu saiba os fantasmas não existem!
- Pois, mas nesta altura devem existir – continuou a mãe da minha amiga Carla.
O mundo inteiro estava em perigo. Tínhamos de salvar muita gente, eu e a Piury.
- Teresa? Para onde vamos? – perguntei eu à mãe da Carla.
-Temos de ir para muito longe! – exclamou a Carla.
- Mas… Então e a minha família?!
Todos ficaram em silêncio e a minha cadelinha começou a chorar.
- Como poderei resolver esta situação? – pensava, pensava… mas nada.
Preparei um plano, mas tinha de ser posto em pratica à noite. Foi então que fugi da casa alugada que a mãe da Carla tinha. Pedi a um táxi para me levar de volta à minha aldeia e lá fui eu.
Fui falar com o Sr. Mitalu. Ele tinha poucos amigos e disse que só resolveria o problema se o ajudasse a fazer com que todas as pessoas do bairro fossem suas amigas. Ele explicou-me que fizera aquilo porque ninguém era seu amigo. Estava sempre sozinho. Fiquei com muita pena dele e ajudei-o logo. Ele emprestou-me o seu telefone e expliquei tudo às pessoas da aldeia.
Agora, o cientista Mitalu é muito feliz. Tem muitos amigos e nunca mais arranjou problemas.
Quanto a mim e à minha cadelinha Piury, voltamos para nossa casa e estamos de novo juntas com a minha mãe e com o meu pai.

Isa Gameiro, 6ºI

1 comentário:

Clube Super Leitores disse...

Que fixe, Isa!!!!!
Foste tu que fizeste???
Olha, tu estás brava? O blog está cheio de coisas tuas!!! Já sei, decidiste entrar em acção?
Um abraço, Tomás.