27 de abril de 2007

Cartão de Super Leitor



Agora os membros do Clube vão ter um cartão de identificação.

Cada membro terá um número que apenas se vai utilizar dentro do clube (o espacinho que está a verde), uma ideia da Cláudia.

O cartão foi uma ideia dos alunos do 6ºJ e foi aprovada por todos!

O designer do cartão foi o Tomás e foi feito com as mesmas cores do blog para ficar parecido.

Os membros receberão o cartão em breve, mas ainda está tudo em fase "Beta"...

Fiquem atentos, porque vai haver mais novidades em breve. Mais actividades para os membros e mais membros também!

Está tudo aberto a novas ideias e, se tiveres alguma, será bem recebida. Afinal, o Clube está a evoluir e ainda mal começou!

Os cinco livros das Crónicas de Spiderwick



Estes cinco livros, escritos por Tony Diterlizzi e Holly Black, são sobre três crianças que mudam de casa e vão para uma espécie de mansão. Nessa mansão, descobrem uma divisão secreta que era o escritório do seu tio-bisavô, onde encontram uma arca com um fundo falso. Nesse fundo falso, está um livro que lhes mudará a sua vida para sempre.
Esse livro é sobre criaturas fantásticas e, a partir desse momento, começam a conseguir vê-las o que lhes trará muitas aventuras e sarilhos.
Aconselho-os a lerem este livro por ser muito empolgante e por, em cada aventura, terem sempre um plano e acontecer sempre o que eles não querem.

João Fortuna

Uma Prenda Muito Especial


O livro Uma Prenda Muito Especial é da autoria de Margarida Fonseca Santos.
Trata-se de uma floresta onde, um dia, os seus habitantes, os animais, ficaram muito admirados, porque lhes foi dito que, numa noite, iriam receber uma prenda de Natal. Na expectativa, decidem ficar acordados, mas... onde está a tal prenda, que tarda em aparecer? Na tentativa de se distraírem e de não mostrarem a sua desilusão, os mesmos acabam por ter uma surpresa e descobrir, da melhor maneira possível, que a amizade será sempre a mais especial prenda que poderão ter! É mesmo, e só poderia ser, uma história encantadora que podemos ler!

Rodrigo Pedroso

Desperaux, a história de um ratinho, uma princesa e um rolinho de lã


O livro do Desperaux é um livro extraordinário, escrito por Kate DiCamillo.
Este livro é muito interessante, porque é dos tais livros que, quando os começamos a ler, não conseguimos parar; queremos sempre saber o que vai acontecer a seguir; temos sempre curiosidade de saber o que vai acontecer a uma certa personagem. O livro tambem é interessante, porque estás tu a ler o livro e, de repente, o autor pára de contar a história e pergunta-te como seria se estivesses na pele da personagem que está na acção.
Eu acho que o livro é muito bom, aliás, é excelente e seria óptimo se o experimentasses.

Rafael Conduto, 6ºJ, nº 20

26 de abril de 2007

Os Duendes e o Sapateiro

Estamos na época de Natal. Os Duendes andam muito atarefados a ajudar o Pai Natal a fazer brinquedos e a embrulhar os presentes. Mas nem todos os Duendes estão a ajudar o Pai Natal. Uns, como tiveram aulas de magia, ajudam as pessoas e um grupo de cinco Duendes vai fazer uma boa acção nesta época de Natal.
O Pai Natal tinha-lhes prometido que, se cumprissem o seu mandamento, iriam receber uma prenda muito especial. E o que eles mais queriam era voar com ele na noite de Natal.
A sua tarefa era ajudarem um pobre Sapateiro que estava com muitas dificuldades. Todas as noites, depois da família adormecer, eles entravam em casa e acabavam todos os sapatos. Ficavam lindíssimos! Até que, um dia, o Sapateiro achou estranho e resolveu não adormecer naquela noite. Passaram-se horas e horas, mas ele não desistia, pois já estava desconfiado de que fossem os Duendes do Natal. Lembrava-se de, quando era pequeno, ter visto um Duende a passar por ele. Já era meia-noite e o sono… Não conseguiu resistir e acabou por adormecer. Foi então que entraram os Duendes muito felizes, a cantarem, pois já estavam a ficar desanimados.
A partir desse dia, o sapateiro ganhou muito dinheiro, pois as pessoas adoravam o seu calçado.
Um dia, apareceu um caçador na sua loja e gostou de umas botas. Comprou-as e saiu porta fora, pois estava com pressa para ir entregar a sua caça daquele dia ao Rei.
Quando chegou ao Castelo Real, entregou o Coelho ao Rei que ficou muito contente. O Rei, que era coleccionador de calçado, viu as botas do caçador, tirou-lhas dos pés e fechou-as num armário a sete chaves, perguntando:
- Onde arranjaste estas Botas!?
- Não lhe sei indicar ao certo, mas sei o nome do Sapateiro – disse o caçador com um pouco de medo.
- Então do que estás à espera para me dizer?
- Chama-se Hans.
- Hans? Hans quê? – irritou-se o Rei.
- Não sei mais, meu Senhor.
- Prendam-no nas masmorras! - gritou o Rei.
O Rei mandou os seus soldados irem para a aldeia procurar todos os Sapateiros chamados Hans. No dia seguinte, estavam mais ou menos cerca de cem no Castelo.
O Rei tirou as botas do armário, mostrou-as e disse:
- Quem fez estas Botas, dê um passo à frente!
E então, Hans, o sapateiro, deu um passo.
-Fizeste estas botas? – perguntou o Rei.
- Sim, meu Senhor, fiz.
- Então, ordeno-te que sejas meu sapateiro real! – ordenou o Rei.
A partir desse dia, Hans não teve tempo para si e os duendes decidiram voltar para fazer umas botas mágicas.
Um dia, Hans levou uns sapatos belos e azuis que o Rei tinha mandado fazer, mas quem os tinha feito foram os Duendes.
Hans deu os sapatos ao Rei e ele, ao vê-los, calçou-os logo. Quando os tentou tirar, eles não saíram. Tentaram várias formas, mas nenhuma resultou. Ainda hoje, o Rei tem os sapatos azuis calçados.

Isa Gameiro

23 de abril de 2007


O Laboratório do Engenhocas


O Engenhocas é louco por máquinas e experiências e “geringonças” e ... ele até chegou ao ponto de transformar o seu quarto num laboratório!
-Não me importo de dormir no sofá. – dizia ele.
Agora passa o tempo lá. Já inventou uma data de coisas que os amigos o ajudaram a testar e acaba sempre por dar mau resultado. Um exemplo é o sumo que muda de sabor. Esse acho que só ia fazer sucesso no México... A Cabelinhos provou-o e até ficou vermelha de tão picante que era o sumo... Ah! E a máquina de neve? Nem queiram saber! Os amigos do Engenhocas quiseram neve de cor e ele acrescentou tinta à mistura. Mas o congelador da máquina estava avariado e esta começou a disparar água de cor! O problema foi limpar o jardim, que ficou todo cor-de-laranja! Enfim... Já dá para preceber que ele é muito despassarado...
Ele tem andado a trabalhar na máquina do tempo... A última utilização desta é que foi a pior... Quando o Guloso e o Nuno lá entraram, a máquina começou a fazer cócegas e o Engenhocas não a sabia desligar. Depois de lá sairem, o efeito prolongou-se até aos 40 minutos seguintes. O Nuno e o Guloso dizem que não querem ouvir falar da “máquina do temo” até ao resto das suas vidas...
O Sonecas tem uma sorte! Enquanto o Engenhocas faz as suas explicações aborrecidas, ele põe-se a dormir e, quando ele escolhe alguém para testar a nova engenhoca, não pode ser o Sonecas. É que ninguém o consegue acordar!
O mais cómico foram os óculos de sol para o Neon, o cão do Nuno.
E o mais trágico foram as “colheres automáticas” que iriam servir para dar comida à boca dos bébés. Mas quando o Engenhocas as testou num jantar com os amigos, elas começaram a tocar bateria nos copos e nos pratos. Resultado: o Guloso sem jantar, a mesa num caos e um ralhete dos pais...
No laboratório, há um cheiro a álcool e mil e um tubos de ensaio cheios de líquidos às cores. Do outro lado, ferros, fios eléctricos, dobradiças, placas de alumínio e tudo mais que ele usa para construir as suas máquinas e robots.
Mas o sonho do Engenhocas é construir tudo o que facilite a vida aos deficientes. Ele apanhou um trauma quando a maninha mais nova apareceu em casa de cadeira de rodas. Os amigos estão com ele e ajudam-no para que ele tire proveito das suas máquinas. Ele quer tirar bocadinhos de cada uma das suas máquinas para realizar o seu sonho. Mas as suas experiências são sempre uma anedota e todos se divertem.
Agora vou buscar a máquina de dizer adeus que tenho de ir embora.

Tomás Barão

O Astronauta Distraído

O Astronauta Jorge era muito distraído. Tão distraído, que um dia foi à Lua em pijama e, quando foi a Marte, esqueceu-se de aterrar, porque estava a olhar para as estrelas. Quando lhe pediam para enumerar os planetas do sistema solar, dizia: “mãe-úrio, namorada, terra e adubo, “marque!”, já tenho pitões, planetas das alianças, urânio, planeta-que-é-redondo e balão”.
Certo dia, estava a andar de foguetão telecomandado (é um pouco idiota, não é?) para praticar e a NPNA (Não Percebemos Nada de Astros) chamou-o.
-Tens de ir à Lua agora mesmo. Descobrimos um ser vivo estranho. Quero ver-te a interagir com ele.
-Sim, senhor! – respondeu o Jorge.
Durante a viagem, sentiu fome. Pegou em sementes de girassol e disse contente:
-Quem anda nos escuteiros é capaz de sobreviver à falta de comida!
E, abrindo o saco sem mais nem menos, viu inúmeras sementes flutuantes à sua volta.
-Ah! Que lindo! Estão a dançar! – disse ele.
-Seu idiota! No espaço tudo flutua e há comida no armário! – disse-lhe o chefe.
-Mas o armário está vazio! – ripostou o astronauta.
-Seu idiota ao quadrado! Quantas vezes tenho que te dizer que isso é a cabine da banheira?!
Ao aterrar, o chefe disse-lhe:
-Sabias que está na hora de sair?
-Ai está?! É verdade! Não sabia... Mas não quero!
-Porquê?
-Tenho frio!
E, depois de muita conversa, o chefe lá o convenceu. Saiu da nave e deu de caras com um extraterrestre.
-Olá! Queres ser meu amigo?
-Tenho estado a observar-te. Na realidade, és um palhaço mascarado de astronauta.
-Não, nada disso! Eu sou um astronauta masca... Ai! Já falei demais!
-Vou embora!
O extraterrestre saiu dali. O Astronauta ficou desanimado! Seria o primeiro contacto humano com um extraterrestre... Então voltou para a nave. Ou melhor, para o sítio onde era suposto ela estar. Não a encontrava. Mas depois olhou para cima e...
-Espera por mim! Espera por mim! Já é a segunda vez que me esqueço de desligar a nave!

Tomás

Somos todos amigos...


Eu pertenço a um grupo de amigos
Que têm amizade para partilhar
Reunimo-nos todos os domingos
Para brincar, jogar e cantar!
Fazemos coisas muito divertidas,
Usamos as nossas aguarelas.Pintamos quadros com cores garridas
E fazemos música com as panelas!
Gostamos dos mesmos assuntos,
Porque somos todos amigos.
E, se estivermos todos juntos,
Defendemo-nos de perigos!
A nossa amizade
Não vai ter fim.
Só nos dá saudade
Estarmos separados assim!
Escrevemos cartas uns aos outros
Com fotografias e desenhos,
Combinamos reencontros
De todos os tamanhos!
Porque o que nós queremos é estar com os amigos,
Ter coisas para fazer...
Recordar alguns jogos antigos
E ter momentos de prazer!
Somos amigos desde a infância
Não nos queremos separar.
Odiamos a distância
E adoramos juntos brincar!

Tomás Barão

A Casa Nova O esquilo estava a arrumar o quarto e...


A Casa Nova

O esquilo estava a arrumar o quarto e a encaixotar tudo. O dia seguinte era o dia da mudança e o esquilo ia para uma árvore nova. Já estava nesta árvore há muito tempo, mas, para a família do esquilo, a nova árvore era mais espaçosa, arrumada e agradável. Era nova.
A mãe não parava de verificar se estava tudo em ordem. Não se queria esquecer de nada. O pai arrumava a colecção de soldadinhos de casca de noz – o seu tesouro de pequenino – numa mala de transporte preta e almofadada. Todos se apressavam e o esquilo despedia-se, uma e outra vez, da sua casa.
-Truz, Truz! – os homens das mudanças, o Sr. Geraldo, o Sr. Amaro e o Sr. Domingos, bateram à porta.
A mãe abriu e, sorrindo agradavelmente, disse:
-Bom dia, meus senhores! Já estamos prontos.
-Muito bem, então, se me dá licença... – disse o Sr. Geraldo, entrando na velha casinha, seguido pelo Sr. Amaro e pelo Sr. Domingos.
O esquilo ficou confuso, porque entravam e saíam muitas vezes, ora um, ora outro, sempre a carregar um móvel. Ao ver que transportavam o armário com portas de vidro, especial para a sua colecção, o pai disse com medo:
-Deixem! Larguem! Eu levo!
E o esquilo ficou a ver o pai.
-Vês, mamã! O papá é forte! – disse para a mãe.
-Tens razão, meu amor. – respondeu-lhe ela.
Depois, meteram-se os três no carro e foram para a casa nova, seguindo o camião das mudanças.
A casa era fresca, cómoda e confortável. O ar era puro e havia uma gelataria mesmo em frente. Para comemorar, a mãe comprou-lhe um gelado.
Ele sentia-se bem naquela casa. E não teve saudades dos amigos, porque apenas tinha mudado de rua.

Tomás

20 de abril de 2007

Os Primos - O Segredo do Mapa Egípcio


O segredo do Mapa Egípcio é o primeiro título da Colecção Os Primos, de Mafalda Moutinho.
Ana e Maria, que são irmãs, mais o divertido André, que é um primo delas, são os protagonistas desta empolgante aventura no Egipto. Os três tornam-se os mais jovens exploradores do mundo, quando descobrem um mapa misterioso e seguem a sua pista, que os levará a correr inúmeros riscos e a viver momentos extraordinários. O leitor viajará com eles por locais exóticos e fascinantes, ao mesmo tempo que desvendará um pouco da história e cultura ocidental e árabe, num crescendo irresistível de suspense.
Este livro só deve ser lido por crianças a partir dos 10 anos.

Rodrigo P.

17 de abril de 2007

DIA MUNDIAL DO LIVRO E DO DIREITO DE AUTOR


Em 1996, a Conferência Geral da UNESCO instituiu a comemoração do Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor.
A data escolhida, dia 23 de Abril, honra uma velha tradição catalã, segundo a qual, neste dia (dia de São Jorge), os cavaleiros oferecem às suas damas uma rosa vermelha de São Jorge (Saint Jordi) e recebem, em troca, um livro.
Cerca de 100 países comemoram esta data de diversas formas, prestando, por um lado, homenagem à obra de grandes escritores, como Shakespeare e Cervantes, falecidos exactamente a 23 de Abril, e, por outro, incentivando a leitura.
Junto com o livro, a celebração do direito de autor, que é reconhecido pela Declaração Universal dos Direitos do Homem (art.º 27º) e pela Constituição da República Portuguesa (art.º 42º), funciona como garantia de defesa do património e dos valores culturais.
Todos os anos, o Comité da UNESCO nomeia a Capital Mundial do Livro. A 19 de Agosto de 2006, essa distinção foi atribuída a Bogotá, capital da Colômbia, que assumirá o título no próximo dia 23 de Abril de 2007.


A.G.