12 de dezembro de 2007

Nova sessão.... só para pais e encarregados de educação!

Mais uma vez, o Clube Super Leitores organizará uma sessão para os Pais e Encarregados de Educação, que terá lugar no dia 13 de Dezembro, pelas 18:30h. Esta sessão tem por objectivo a divulgação das actividades do Clube, coordenado pela professora Ana Gouveia. Gostaríamos muito que comparecessem.
Haverá uma surpresa!
Com os cumprimentos dos membros do Clube.

19 de novembro de 2007

Debate – PARTICIPEM, POR FAVOR!



Por Tomás Anjos Barão, o ANTIGO Nº20 do 6ºI (2006/2007)

Estou aqui com uma inspiração crítica que nem vos digo! Só me apetece contar a todo o mundo e arredores o que me veio à cabeça. Hoje vivi outro episódio demonstrativo de uma escola portuguesa.



Quando entrei para o 7º ano, passei a morar no Algarve, em Lagos, de onde escrevo. "Ai, que bom!" é o que vos vem à cabeça. Mas entrei numa escola podre (Não sei se se pode dizer isto aqui acerca da minha escola, mas não gosto mesmo nada dela, o que é que querem?) e ainda por cima (uma desgraça nunca vem só), nunca mais participei fisicamente no Clube Super Leitores. Mas eu estou a escrever, claro que ainda participo. Só que à distância não tem graça. E logo a mim, que adoro Palmela e que "Palmela é o paraíso". Ou seja, dei pela minha vida a ir pelo cano a baixo.



Já disse que não gostava da escola. E agora justifico. A escola tem a mesma arquitectura que a maravilhosa Escola Básica Hermenegildo Capelo, onde vocês, meus queridos colegas e sucedentes do clube, têm a sorte de estar. Tem a arquitectura antiga, ou seja, passados dois anos aí, consigo andar na minha escola de olhos fechados. Mas não é isso. As duas escolas até podem ser velhíssimas e antiquadas (perguntem à professora Ana Carvalho, que dá aulas aí há tanto tempo e que vos pode contar umas histórias). Mas por dentro e em termos de regras e funcionamento, é uma escola podre.



Então, o episódio...


Por acaso os alunos fizeram mal a alguém para merecerem este castigo? Acabei a aula de Educação Física e saí para os meus escassos 45 minutos de almoço. Cheguei ao polivalente e a habitual dorzinha de cabeça apareceu ao olhar para a fila infernal que me esperava para uma tortura séria. E vinha com as duas mochilas: os mais de 12 quilogramas (que de gramas não tem nada...) e a mala de Educação Física, tão necessária para o momento... Só não a pus no cacifo porque era o tempo suficiente para que o meu lugarzinho na tortura fosse mais violento (ou seja, que ficasse mais atrás ainda).



Bem, o que é que podia fazer? Tive que esperar. Ao fim de uns 10 minutos senti a habitual dorzinha nos ombros e nas costas. "O que fiz eu para merecer isto? Sou só um pobrezinho de um aluno comum a querer almoçar!". Decidi pôr as mochilas no chão. E para quem vive com a dorzinha a toda a hora, é difícil fazê-la desaparecer.



Esperei, esperei e esperei mais. (Para tornar este texto chato mais dinâmico: esperem também uma meia hora antes de continuar e ponham as vossas malas às costas. Dói, não é? Pois, o que é que se quer? Somos alunos, temos que sofrer.)



Depois de esperar e esperar e esperar mais, cheguei ao pé da pobre funcionária que passa a hora de almoço a recolher umas míseras senhas coloridas. Coloquei as mochilas às costas, para as poder transportar e a dorzinha chata regressou. Entreguei a minha senha, que foi cruelmente espetada num "pauzinho" de ferro (que horror! Nessa escola não fazem isso, põem suavemente numa caixinha de metal acolhedora).



Passei para a fila pequena, onde todos tiram o tabuleiro e põem a comida. Depois sentei-me numa cadeirinha, aliviando o peso nos meus queridos ombros e costas.



Pensei: "Será que não podíamos ter malas com menos livros e cadernos pesados e refeitórios com mais funcionárias para reduzir as filas infernais?!"



Aqui lanço o debate (Que acho que é o primeiro do clube, vamos ver ganha fama).



O que é que achas acerca das mochilas pesadas? Os professores exageram nos livros e cadernos, sem os quais temos falta de material? Ou são os alunos a levar coisas desnecessárias? As editoras não podiam fazer livros menos pesados e por volumes? Quem tem razão? Como podemos resolver este problema?



E as filas de almoço? Onde têm origem? Faltam regras, funcionárias ou condições? Como podemos resolver este problema?


A minha opinião:
A Ministra da Educação, os professores e os funcionários não têm que sofrer com estes problemas e por isso fazem parecer que não se preocupam connosco. Peço então à professora Ana Guida que se auto-exclua deste grupo e que tente aliviar o peso das mochilas dos alunos, pelo menos na aula de Português, apesar de não saber como é a professora neste aspecto.



Este é o desafio que vos deixo: num pequeno comentário (ou grande, se a preguiça estiver à parte) responder a estas perguntas segundo a vossa opinião, como se faz em Formação Cívica.














Eu vim para o Clube Super Leitores, porque acho que tenho de melhorar a minha ortogafia(escrita) e a leitura!!!

Gostava de aconselhar quem precisa de melhorar na aprendizagem e de ter boas notas nos testes de L.P.e não só!!!!!
ZONIX

Super Star


Sou um novo membro do Clube Super Leitores e vim para este clube para investir mais na minha capacidade de leitura e para fazer actividades divertidas!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Venham para este Clube, pois não tem nada a perder, só a ganhar!!!!!!


Estrelinha

12 de novembro de 2007

Um animal esquisito


Achei uma girafa no Jardim Zoológico

Na parte dos macacos

Ela andava tão perdida

Que nem sabia dos sapatos!


Estrelinha

9 de outubro de 2007

clube super leitores saudades

Como já sabem nós fomos para o 3º ciclo e por isso mudamos de escola!
Mas as saudades ficam inclusive do clube super leitores! Pois afinal fomos nós que o criámos!
Espero que continue com a mesma força de vontade que foi este ano que passou.
Espero que continuem a chover inscrições!
Espero que divulguem a muitas mais turmas!

Enfim espero tudo de melhor a este clube 5 *****

Ana Cláudia

30 de maio de 2007

Adorámos a Visita Especial!!!


No dia 29 de Maio, como previsto, tivemos a escritora Margarida Fonseca Santos na nossa escola.

Foi fantástico! Um mar de emoções, perguntas e, sobretudo, livros e leitura!!!

Todos a conheciam e aos seus livros. Respondeu a muitas perguntas de alunos interessados, e ficámos a saber muito mais sobre a sua vida do que aquilo que tínhamos perguntado. Descobrimos a origem de cada livro seu e algumas coisas divertidas de uma vida de escritora.

No final, oferecemos-lhe um lápis do CRE, um marcador de livros SUPER LEITOR, o CD da escola, uma rosa (segundo a tradição Catalã - ler esta publicação), produtos regionais de Palmela, um Cartão de Membro Honorário do Clube Super Leitores e, sobretudo, a nossa grande amizade e dedicação!

Parece que todos adoraram. Os seus livros esgotaram no CRE!!!

No fim, uma sessão de autógrafos "que mais parecia a Reparticão das Finanças na hora de receber o IRS", como a Margarida disse... Foram mais de 40 livros...

Ficámos fascinados com a sua simpatia, humor e com o carinho que nos dedicou.

Era bom que se repetisse muitas mais vezes!

Muito obrigado Margarida ! Adorei, foi emocionante!

Tomás Barão

O Espacinho das Histórias

O Clube Super Leitores vai desenvolver uma nova actividade:
http://clubesuperleitores.googlepages.com/
No Espacinho das Histórias, de semana em semana vai haver duas histórias:
Uma é a habitual
História Da Semana e a outra é a História Sem Fim, onde cada semana continua o capítulo da semana anterior. É giro, não é?
MAS
Para que tudo corra bem, os Super Leitores vão ter que distribuir as semanas. Cada membro escreve a história de uma semana, dependendo da sua disponibilidade, e continua a História Sem Fim.
Podem começar a escrever já (à volta de 20 linhas - 1 página), Super Leitores!!!
Depois vai ser tudo combinado...
Esperamos que gostem do Espacinho das Histórias!!!



Atingimos as 100 publicações!!!

Parabéns a TODOS os Super Leitores!!!

Agora... Toca a ir às 200!

27 de maio de 2007

O Grilo Verde

Será grilo ou borboleta?!
- o tio Liró pensou.
Quis mostra-lo aos amigos,
Só que não o apanhou.

E... o grilo verde voou,
Não se deixou apanhar,
Bem alto, no céu azul,
Continuou a voar.

E voou, voou, voou,
Continuou a voar
Com suas asas de fogo,
Noite e dia sem parar.

Até que, muito cansado,
A uma ilha chegou,
E, em cima de um milheiral,
Finalmente aterrou.

Dormiu, dormiu, dormiu...
Toda a noite descansou.
E, de manhã cedinho,
Logo, logo, assobiou.

Assobiou tão bem
Que apareceram grilos
De todas as cores
Que o arco-íris tem.

Grilos azuis, vermelhões,
Laranjas, rosas, verdinhos,
Havia grilos grandalhões
E também bebezinhos.

Pretinhos também os havia,
Ele um dia descobriu,
Muito alegres, divertidos,
Brincavam perto do rio.

Muitos tinham grandes asas
E gostavam de voar,
Uns cricrilavam no chão,
Outros assobiavam no ar.

Ali, o Grilo Verde,
Formou a sua família,
Todos se respeitavam

E viviam em harmonia.

Martim Reis
Para escrever este poema, o Martim inspirou-se no livro «O Grilo Verde» de António Mota e, com ele, participou no Concurso Literário António Mota 2007.

25 de maio de 2007

Divulgação do Clube Super Leitores aos pais

No passado dia 24 de Maio, às 18:30h, foi feita, no CRE, uma divulgação do Clube Super Leitores aos pais! Mas tambem lá estavam alguns filhos.
Vou contar-vos como foi.
Estávamos nós, os protagonistas, isto é, os membros do clube, a acabar de preparar as coisas, quando os pais chegaram. Entraram e sentaram-se. Nós começamos por fazer-lhes uma brincadeira que tinha com título "Para que serve um Livro?". Foi muito divertido. De seguida, perguntámos onde se podia ler. Os pais sugeriram vários locais e houve uma menina que respondeu "Na casa de banho!". Nós pedimos-lhe que o exemplificasse, o que pôs toda a gente a rir. Uma mãe disse que podíamos ler num "Supermercado" e outra disse "Na cozinha". E, mais uma vez, tiveram de dramatizar a cena.
Após estes momentos de humor, demos sugestões aos pais para incentivarem os filhos a ler e convidá-mo-los a escreverem no Blog. E... tivemos dezasseis pais e mães que se inscreveram para o fazer!
No fim, tivemos um momento musical, cantámos "Foi feitiço", de André Sardet, tocamos em flauta o tema do filme "Titanic" e, para acabar, todos cantaram o hino da nossa escola.
Antes de irem embora, os pais foram ver uma exposição de trabalhos que os alunos das turmas 6º G e I fizeram a partir de leituras e que estava montada no CRE.

Ana Cláudia

24 de maio de 2007

Visita ao C.R.E.

Fui convidada a participar numa visita guiada ao CRE e ao Clube dos Super Leitores e está a ser muito agradável.
Beijinhos.Continuem
H.A.

23 de maio de 2007

Num planeta que visitei...

Num Planeta que visitei, era tudo de espantar:
Homens com chouriços na cabeça a fazer malabarismo,
Porcos a ladrar, galinhas a grasnar e um cão a querer falar...
São todos muito estranhos, mas aqui não há racismo!

Uma carroça sem cavalo com um cocheiro divertido;
Um camião salsicha com um homem que era anão;
Uma bomba de hospital a deitar água pelo ouvido
E, na mesa do restaurante, um homem a pedir limão.

Num brinquedo de corda, o que estará à janela?
Não sei bem o que seria, acho que é alguém a acenar,
E numa jarra lá ao fundo, uma flor muito bela,
Pode ser o símbolo da paz, mas a quem a vamos dar?

Casas com telhados de chocolate do tamanho de um jornal,
E, tal como noutros tempos, foram conquistados por Portugal.
Mas… o Sol entrou no meu quarto, acordei a bocejar,
Afinal, foi tudo um sonho, no Planeta de espantar!


Inês Durão
Este poema foi enviado para o passatempo «Linhas e Letras», lançado pelo Instituto Português do Livro e das Bibliotecas, com o objectivo de comemorar o nascimento do escritor dinamarquês Hans Christhian Andersen, e inspirou-se na imagem do ilustrador João Vaz de Carvalho que o acompanha.

15 de maio de 2007

Só para pais e mães!

Dia 24, os pais vêm à escola. Não, não vão ter aulas em período pós-laboral! São convidados especiais a quem queremos dar a conhecer um pouco melhor os projectos e actividades do CRE, ao longo deste ano lectivo. Sim, porque a escola é mais, muito mais, do que a sala de aula!
O Clube Super Leitores fará as honras da casa.
Se ainda não convidaste os teus pais, mostra-lhes este convite.

Convite
Conheça por dentro a escola do(a) seu(sua) filho(a).

A equipa de coordenação do Centro de Recursos Educativos (CRE) e o Clube Super Leitores desta escola têm o prazer de convidar V.ª Ex.ª para a actividade de divulgação dos projectos que têm vindo a ser desenvolvidos ao longo deste ano lectivo, no âmbito do Plano Nacional de Leitura, e que terá lugar no próximo dia 24 de Maio de 2007, pelas 18:30 horas, no CRE.
Desde já agradecemos a sua presença.

A Coordenadora do CRE
Prof. Ana Batalha

4 de maio de 2007

O Extraterrestre


Numa bela manhã de Sábado, o João estava em casa a brincar, quando começou a chover torrencialmente. Ele foi ver mas, logo a seguir, deu-se um trovão tão forte que as casas ficaram sem luz. O João achou estranho e foi lá fora ver o que se passava, vendo, pela segunda vez, um trovão cair no mesmo sítio. Logo a seguir caiu o terceiro. Então, o João foi logo lá acima e pegou no telescópio que ele tinha e viu que um misterioso e grande OVNI estava a descer para a terra e a largar, pelo que parecia, fluxos de luz. Passado três minutos, pousou num sitio sem carros, casas, árvores ou outras coisas que pudessem prejudicar alguém ou alguma coisa.
As luzes da rua eram as únicas a estar acesas. Muitas pessoas vieram ver o que se passava: era uma nave grande, com pelo menos uns vinte e cinco metros de comprimento e uns 12m de altura.
João era corajoso, por isso atreveu-se a aproximar-se da nave. A entrada da nave abre-se e João assusta-se, quase caindo para trás numa poça. Toda a gente se afasta, excepto o João. De lá de dentro sai uma espécie de humano, mas sem roupa, cabelo ou outra coisa qualquer que, quando os humanos estão despidos, se veja.
Tinha, pelo que parecia, um metro e tal, a sua pele era meio amarela meio verde e só tinha três dedos. O extraterrestre vinha com um líquido verde no braço que parecia ser sangue. Ele começou a andar e as pessoas a afastarem-se. Parecia que queria que o curassem. Então, o João, com um grande esforço, pega nele e pede que alguém o ajude a transportar o extraterrestre. Vieram dois homens que o ajudaram e o levaram para um hospital ali perto.
As médicas e os médicos assustaram-se, mas, mesmo assim, curaram-no e ajudaram-no a reconstruir a sua nave, não sem antes fazerem cópias da sua nave num papel para tentarem construir uma.
O que aconteceu a seguir não sei, só sei que o extraterrestre voltou são e salvo ao seu planeta.


Rafael Pacheco

O País dos Contrários Quero que conheçam este gat...

O País dos Contrários

Quero que conheçam este gato. Chama-se Felini e, acreditem, não se parece com nenhum outro. Falo-vos de um gato, digamos assim, muito ambicioso. Felini era ainda adolescente, mal se viam os bigodes, quando se apaixonou. Coisa séria. Muito séria. Deixou de comer, deixou de lamber o pêlo, e passou a andar pelos telhados como um vagabundo – sujo, magro, desgrenhado -, gemendo tristemente o seu amor. A mãe ficou preocupada:
- Meu filho – perguntou-lhe -, quem é essa gata?
Gata? Felini olhou-a desesperado. Não, não era uma gata. Era uma vaca! Graciosa, a vaca, pastava os seus dias, isto é, passava os seus dias, no terreiro em frente à aldeia, com as outras vacas. A mãe de Felini riu-se, pasmada, e foi contar às amigas: o seu filho – o pobrezinho! -, estava apaixonado por uma vaca. A novidade espalhou-se pela vizinhança. Os gatos grandes davam-lhe palmadas nas costas: “Tens mais boca que barriga”, diziam. Os colegas troçavam dele. O pior, porém, não era isso. O pior, para Felini, aquilo que realmente o incomodava, era a indiferença de Graciosa.
Felini sentava-se à noite em frente do estábulo onde dormia Graciosa e compunha canções para a lua, canções tristíssimas, que falavam dos olhos mansos do seu amor, e do seu pêlo macio, e do seu caminhar pelo pasto húmido ao amanhecer. Graciosa nem olhava para ele. A mãe de Felini, cada vez mais preocupada com tamanha persistência, foi procurá-lo:
- Meu filho – explicou-lhe -, como queres que uma vaca se interesse por ti? As vacas gostam de animais grandes, como elas, de bois. Os gatos gostam de gatas.
Era esse o problema? Então – decidiu Felini -, então seria um boi. A partir desse dia começou a pastar, como as vacas, e com tal apetite que cresceu, e cresceu, e cresceu, até alcançar o tamanho de um boi. Só nessa altura voltou a procurar Graciosa. A vaquinha, porém, olhou-o com susto:
- Meu Deus, um gato boi!
O grito dela atraiu os outros animais. Todos o olhavam com horror. Os gatos já não o aceitavam – ele deixara de ser gato. As vacas fugiam ao vê-lo. Felini, tristíssimo, decidiu então partir para outro país. O mundo era imenso. Em algum lado encontraria quem o aceitasse sem estranheza. Andou durante muitos dias. Atravessou desertos. Perdeu-se no labirinto de florestas intermináveis. Escalou montanhas geladas, respirou o ar perigoso dos pântanos, viu o sol levantar-se sobre paisagens de assombro. Ao fim de muitos meses encontrou um rio cujas águas corriam pela montanha acima, e não a descer, em direcção ao mar, como estamos acostumados a ver. Perguntou a um pássaro em que lugar estava.
- Se cruzares o rio – disse-lhe o pássaro -, entras no País dos Contrários. Ali tudo se passa ao contrário: os ponteiros dos relógios giram para a esquerda, os animais nascem velhos e morrem bebés e toda a gente fala do fim para o princípio. É um tanto complicado, mas depois habituas-te.
Disse isto e despediu-se. Mal chegou ao outro lado do rio voltou-‑se e começou a voar de costas. Felini encolheu os ombros. Se um pássaro podia viver num país assim ele também podia. Atravessou o rio a nado. Estava a descansar na areia quando um elefante, tão pequeno quanto uma formiga, se aproximou dele:
- Chamas te que é como – disse -, olá!
- Chamo-me Felini – respondeu Felini. – E tu? Nunca tinha visto um elefante tão pequeno. O elefante olhou para ele admirado:
- Estrangeiro um como falas mas Contrários dos País do habitante um pareces – disse.
- Direito falas não porque?
Felini abanou a cabeça. Que diabo de língua era aquela? Depois compreendeu e começou a rir. O elefante estava a falar ao contrário: “Porque não falas direito?” – tinha dito.
- “Pareces um habitante do país dos contrários mas falas como um estrangeiro”. O gato contou-lhe as suas aventuras, até cruzar o rio, esforçando-se por se fazer entender na estranha língua do país. Disse-lhe que tinha decidido conhecer o mundo porque na terra onde nascera o olhavam como se fosse um monstro.
- Tu como são os todos aqui – tranquilizou-o o elefante – não aqui.
Nesse mesmo dia, Felini encontrou vários gatos iguais a ele. Em pouco tempo fez novas amizades e decorridas algumas semanas já se sentia tão à vontade naquele lugar como na sua própria aldeia. Podia ter sido inteiramente feliz, mas teve pouca sorte, coitado, voltou a apaixonar-se – por uma vaca!
Uma vaquinha tão pequena que não lhe chegava aos calcanhares.
José Eduardo Agualusa

A Floresta entre os Mundos

Num dia chuvoso em Londres, num bairro de lata, havia um menino chamado Arthur.

Arthur era um menino muito especial, pois era de outro mundo; mas ele não sabia disso, mas certo dia.
-Estou farto deste bairro de lata! Nunca saí daqui!-exclamou o pequeno rapazinho.
Então ele pensou na gruta feita de sucata, que existia ao pé da lixeira.
-Arranjo alguns mantimentos e uma lanterna que paressa estar boa.
No dia seguinte Arthur foi aessa gruta e encontrou uma grande porta feita de granito sólido; ele abriu a porta e encontrou uma floresta onde as árvores eram tão grandes como prédios ea copa tão espessa que mal entrava luz, ma o sítio era tão calmo que até fazia adromecer. Nessa floresta havia uma clareira com árvores com troncos de várias cores e nesses troncos havia portas, cada uma tinha um mineral diferente.
Havia uma de pedra normal, outra de bronze, a seguinte de prata e a última de ouro.
Arthur depois de olhar e de ver melhor a clareira pensou para si mesmo.
-Por qual porta comecerei a explorar?-perguntou ele para com sigo mesmo.
Então ele lembrou-se da regra do menor ao maior(neste caso do menos valioso ao mais valioso).
Então ele começou pela porta de pedra e viu uma luz...(CONTINUA)
João

27 de abril de 2007

Cartão de Super Leitor



Agora os membros do Clube vão ter um cartão de identificação.

Cada membro terá um número que apenas se vai utilizar dentro do clube (o espacinho que está a verde), uma ideia da Cláudia.

O cartão foi uma ideia dos alunos do 6ºJ e foi aprovada por todos!

O designer do cartão foi o Tomás e foi feito com as mesmas cores do blog para ficar parecido.

Os membros receberão o cartão em breve, mas ainda está tudo em fase "Beta"...

Fiquem atentos, porque vai haver mais novidades em breve. Mais actividades para os membros e mais membros também!

Está tudo aberto a novas ideias e, se tiveres alguma, será bem recebida. Afinal, o Clube está a evoluir e ainda mal começou!

Os cinco livros das Crónicas de Spiderwick



Estes cinco livros, escritos por Tony Diterlizzi e Holly Black, são sobre três crianças que mudam de casa e vão para uma espécie de mansão. Nessa mansão, descobrem uma divisão secreta que era o escritório do seu tio-bisavô, onde encontram uma arca com um fundo falso. Nesse fundo falso, está um livro que lhes mudará a sua vida para sempre.
Esse livro é sobre criaturas fantásticas e, a partir desse momento, começam a conseguir vê-las o que lhes trará muitas aventuras e sarilhos.
Aconselho-os a lerem este livro por ser muito empolgante e por, em cada aventura, terem sempre um plano e acontecer sempre o que eles não querem.

João Fortuna

Uma Prenda Muito Especial


O livro Uma Prenda Muito Especial é da autoria de Margarida Fonseca Santos.
Trata-se de uma floresta onde, um dia, os seus habitantes, os animais, ficaram muito admirados, porque lhes foi dito que, numa noite, iriam receber uma prenda de Natal. Na expectativa, decidem ficar acordados, mas... onde está a tal prenda, que tarda em aparecer? Na tentativa de se distraírem e de não mostrarem a sua desilusão, os mesmos acabam por ter uma surpresa e descobrir, da melhor maneira possível, que a amizade será sempre a mais especial prenda que poderão ter! É mesmo, e só poderia ser, uma história encantadora que podemos ler!

Rodrigo Pedroso

Desperaux, a história de um ratinho, uma princesa e um rolinho de lã


O livro do Desperaux é um livro extraordinário, escrito por Kate DiCamillo.
Este livro é muito interessante, porque é dos tais livros que, quando os começamos a ler, não conseguimos parar; queremos sempre saber o que vai acontecer a seguir; temos sempre curiosidade de saber o que vai acontecer a uma certa personagem. O livro tambem é interessante, porque estás tu a ler o livro e, de repente, o autor pára de contar a história e pergunta-te como seria se estivesses na pele da personagem que está na acção.
Eu acho que o livro é muito bom, aliás, é excelente e seria óptimo se o experimentasses.

Rafael Conduto, 6ºJ, nº 20

26 de abril de 2007

Os Duendes e o Sapateiro

Estamos na época de Natal. Os Duendes andam muito atarefados a ajudar o Pai Natal a fazer brinquedos e a embrulhar os presentes. Mas nem todos os Duendes estão a ajudar o Pai Natal. Uns, como tiveram aulas de magia, ajudam as pessoas e um grupo de cinco Duendes vai fazer uma boa acção nesta época de Natal.
O Pai Natal tinha-lhes prometido que, se cumprissem o seu mandamento, iriam receber uma prenda muito especial. E o que eles mais queriam era voar com ele na noite de Natal.
A sua tarefa era ajudarem um pobre Sapateiro que estava com muitas dificuldades. Todas as noites, depois da família adormecer, eles entravam em casa e acabavam todos os sapatos. Ficavam lindíssimos! Até que, um dia, o Sapateiro achou estranho e resolveu não adormecer naquela noite. Passaram-se horas e horas, mas ele não desistia, pois já estava desconfiado de que fossem os Duendes do Natal. Lembrava-se de, quando era pequeno, ter visto um Duende a passar por ele. Já era meia-noite e o sono… Não conseguiu resistir e acabou por adormecer. Foi então que entraram os Duendes muito felizes, a cantarem, pois já estavam a ficar desanimados.
A partir desse dia, o sapateiro ganhou muito dinheiro, pois as pessoas adoravam o seu calçado.
Um dia, apareceu um caçador na sua loja e gostou de umas botas. Comprou-as e saiu porta fora, pois estava com pressa para ir entregar a sua caça daquele dia ao Rei.
Quando chegou ao Castelo Real, entregou o Coelho ao Rei que ficou muito contente. O Rei, que era coleccionador de calçado, viu as botas do caçador, tirou-lhas dos pés e fechou-as num armário a sete chaves, perguntando:
- Onde arranjaste estas Botas!?
- Não lhe sei indicar ao certo, mas sei o nome do Sapateiro – disse o caçador com um pouco de medo.
- Então do que estás à espera para me dizer?
- Chama-se Hans.
- Hans? Hans quê? – irritou-se o Rei.
- Não sei mais, meu Senhor.
- Prendam-no nas masmorras! - gritou o Rei.
O Rei mandou os seus soldados irem para a aldeia procurar todos os Sapateiros chamados Hans. No dia seguinte, estavam mais ou menos cerca de cem no Castelo.
O Rei tirou as botas do armário, mostrou-as e disse:
- Quem fez estas Botas, dê um passo à frente!
E então, Hans, o sapateiro, deu um passo.
-Fizeste estas botas? – perguntou o Rei.
- Sim, meu Senhor, fiz.
- Então, ordeno-te que sejas meu sapateiro real! – ordenou o Rei.
A partir desse dia, Hans não teve tempo para si e os duendes decidiram voltar para fazer umas botas mágicas.
Um dia, Hans levou uns sapatos belos e azuis que o Rei tinha mandado fazer, mas quem os tinha feito foram os Duendes.
Hans deu os sapatos ao Rei e ele, ao vê-los, calçou-os logo. Quando os tentou tirar, eles não saíram. Tentaram várias formas, mas nenhuma resultou. Ainda hoje, o Rei tem os sapatos azuis calçados.

Isa Gameiro

23 de abril de 2007


O Laboratório do Engenhocas


O Engenhocas é louco por máquinas e experiências e “geringonças” e ... ele até chegou ao ponto de transformar o seu quarto num laboratório!
-Não me importo de dormir no sofá. – dizia ele.
Agora passa o tempo lá. Já inventou uma data de coisas que os amigos o ajudaram a testar e acaba sempre por dar mau resultado. Um exemplo é o sumo que muda de sabor. Esse acho que só ia fazer sucesso no México... A Cabelinhos provou-o e até ficou vermelha de tão picante que era o sumo... Ah! E a máquina de neve? Nem queiram saber! Os amigos do Engenhocas quiseram neve de cor e ele acrescentou tinta à mistura. Mas o congelador da máquina estava avariado e esta começou a disparar água de cor! O problema foi limpar o jardim, que ficou todo cor-de-laranja! Enfim... Já dá para preceber que ele é muito despassarado...
Ele tem andado a trabalhar na máquina do tempo... A última utilização desta é que foi a pior... Quando o Guloso e o Nuno lá entraram, a máquina começou a fazer cócegas e o Engenhocas não a sabia desligar. Depois de lá sairem, o efeito prolongou-se até aos 40 minutos seguintes. O Nuno e o Guloso dizem que não querem ouvir falar da “máquina do temo” até ao resto das suas vidas...
O Sonecas tem uma sorte! Enquanto o Engenhocas faz as suas explicações aborrecidas, ele põe-se a dormir e, quando ele escolhe alguém para testar a nova engenhoca, não pode ser o Sonecas. É que ninguém o consegue acordar!
O mais cómico foram os óculos de sol para o Neon, o cão do Nuno.
E o mais trágico foram as “colheres automáticas” que iriam servir para dar comida à boca dos bébés. Mas quando o Engenhocas as testou num jantar com os amigos, elas começaram a tocar bateria nos copos e nos pratos. Resultado: o Guloso sem jantar, a mesa num caos e um ralhete dos pais...
No laboratório, há um cheiro a álcool e mil e um tubos de ensaio cheios de líquidos às cores. Do outro lado, ferros, fios eléctricos, dobradiças, placas de alumínio e tudo mais que ele usa para construir as suas máquinas e robots.
Mas o sonho do Engenhocas é construir tudo o que facilite a vida aos deficientes. Ele apanhou um trauma quando a maninha mais nova apareceu em casa de cadeira de rodas. Os amigos estão com ele e ajudam-no para que ele tire proveito das suas máquinas. Ele quer tirar bocadinhos de cada uma das suas máquinas para realizar o seu sonho. Mas as suas experiências são sempre uma anedota e todos se divertem.
Agora vou buscar a máquina de dizer adeus que tenho de ir embora.

Tomás Barão

O Astronauta Distraído

O Astronauta Jorge era muito distraído. Tão distraído, que um dia foi à Lua em pijama e, quando foi a Marte, esqueceu-se de aterrar, porque estava a olhar para as estrelas. Quando lhe pediam para enumerar os planetas do sistema solar, dizia: “mãe-úrio, namorada, terra e adubo, “marque!”, já tenho pitões, planetas das alianças, urânio, planeta-que-é-redondo e balão”.
Certo dia, estava a andar de foguetão telecomandado (é um pouco idiota, não é?) para praticar e a NPNA (Não Percebemos Nada de Astros) chamou-o.
-Tens de ir à Lua agora mesmo. Descobrimos um ser vivo estranho. Quero ver-te a interagir com ele.
-Sim, senhor! – respondeu o Jorge.
Durante a viagem, sentiu fome. Pegou em sementes de girassol e disse contente:
-Quem anda nos escuteiros é capaz de sobreviver à falta de comida!
E, abrindo o saco sem mais nem menos, viu inúmeras sementes flutuantes à sua volta.
-Ah! Que lindo! Estão a dançar! – disse ele.
-Seu idiota! No espaço tudo flutua e há comida no armário! – disse-lhe o chefe.
-Mas o armário está vazio! – ripostou o astronauta.
-Seu idiota ao quadrado! Quantas vezes tenho que te dizer que isso é a cabine da banheira?!
Ao aterrar, o chefe disse-lhe:
-Sabias que está na hora de sair?
-Ai está?! É verdade! Não sabia... Mas não quero!
-Porquê?
-Tenho frio!
E, depois de muita conversa, o chefe lá o convenceu. Saiu da nave e deu de caras com um extraterrestre.
-Olá! Queres ser meu amigo?
-Tenho estado a observar-te. Na realidade, és um palhaço mascarado de astronauta.
-Não, nada disso! Eu sou um astronauta masca... Ai! Já falei demais!
-Vou embora!
O extraterrestre saiu dali. O Astronauta ficou desanimado! Seria o primeiro contacto humano com um extraterrestre... Então voltou para a nave. Ou melhor, para o sítio onde era suposto ela estar. Não a encontrava. Mas depois olhou para cima e...
-Espera por mim! Espera por mim! Já é a segunda vez que me esqueço de desligar a nave!

Tomás

Somos todos amigos...


Eu pertenço a um grupo de amigos
Que têm amizade para partilhar
Reunimo-nos todos os domingos
Para brincar, jogar e cantar!
Fazemos coisas muito divertidas,
Usamos as nossas aguarelas.Pintamos quadros com cores garridas
E fazemos música com as panelas!
Gostamos dos mesmos assuntos,
Porque somos todos amigos.
E, se estivermos todos juntos,
Defendemo-nos de perigos!
A nossa amizade
Não vai ter fim.
Só nos dá saudade
Estarmos separados assim!
Escrevemos cartas uns aos outros
Com fotografias e desenhos,
Combinamos reencontros
De todos os tamanhos!
Porque o que nós queremos é estar com os amigos,
Ter coisas para fazer...
Recordar alguns jogos antigos
E ter momentos de prazer!
Somos amigos desde a infância
Não nos queremos separar.
Odiamos a distância
E adoramos juntos brincar!

Tomás Barão

A Casa Nova O esquilo estava a arrumar o quarto e...


A Casa Nova

O esquilo estava a arrumar o quarto e a encaixotar tudo. O dia seguinte era o dia da mudança e o esquilo ia para uma árvore nova. Já estava nesta árvore há muito tempo, mas, para a família do esquilo, a nova árvore era mais espaçosa, arrumada e agradável. Era nova.
A mãe não parava de verificar se estava tudo em ordem. Não se queria esquecer de nada. O pai arrumava a colecção de soldadinhos de casca de noz – o seu tesouro de pequenino – numa mala de transporte preta e almofadada. Todos se apressavam e o esquilo despedia-se, uma e outra vez, da sua casa.
-Truz, Truz! – os homens das mudanças, o Sr. Geraldo, o Sr. Amaro e o Sr. Domingos, bateram à porta.
A mãe abriu e, sorrindo agradavelmente, disse:
-Bom dia, meus senhores! Já estamos prontos.
-Muito bem, então, se me dá licença... – disse o Sr. Geraldo, entrando na velha casinha, seguido pelo Sr. Amaro e pelo Sr. Domingos.
O esquilo ficou confuso, porque entravam e saíam muitas vezes, ora um, ora outro, sempre a carregar um móvel. Ao ver que transportavam o armário com portas de vidro, especial para a sua colecção, o pai disse com medo:
-Deixem! Larguem! Eu levo!
E o esquilo ficou a ver o pai.
-Vês, mamã! O papá é forte! – disse para a mãe.
-Tens razão, meu amor. – respondeu-lhe ela.
Depois, meteram-se os três no carro e foram para a casa nova, seguindo o camião das mudanças.
A casa era fresca, cómoda e confortável. O ar era puro e havia uma gelataria mesmo em frente. Para comemorar, a mãe comprou-lhe um gelado.
Ele sentia-se bem naquela casa. E não teve saudades dos amigos, porque apenas tinha mudado de rua.

Tomás

20 de abril de 2007

Os Primos - O Segredo do Mapa Egípcio


O segredo do Mapa Egípcio é o primeiro título da Colecção Os Primos, de Mafalda Moutinho.
Ana e Maria, que são irmãs, mais o divertido André, que é um primo delas, são os protagonistas desta empolgante aventura no Egipto. Os três tornam-se os mais jovens exploradores do mundo, quando descobrem um mapa misterioso e seguem a sua pista, que os levará a correr inúmeros riscos e a viver momentos extraordinários. O leitor viajará com eles por locais exóticos e fascinantes, ao mesmo tempo que desvendará um pouco da história e cultura ocidental e árabe, num crescendo irresistível de suspense.
Este livro só deve ser lido por crianças a partir dos 10 anos.

Rodrigo P.

17 de abril de 2007

DIA MUNDIAL DO LIVRO E DO DIREITO DE AUTOR


Em 1996, a Conferência Geral da UNESCO instituiu a comemoração do Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor.
A data escolhida, dia 23 de Abril, honra uma velha tradição catalã, segundo a qual, neste dia (dia de São Jorge), os cavaleiros oferecem às suas damas uma rosa vermelha de São Jorge (Saint Jordi) e recebem, em troca, um livro.
Cerca de 100 países comemoram esta data de diversas formas, prestando, por um lado, homenagem à obra de grandes escritores, como Shakespeare e Cervantes, falecidos exactamente a 23 de Abril, e, por outro, incentivando a leitura.
Junto com o livro, a celebração do direito de autor, que é reconhecido pela Declaração Universal dos Direitos do Homem (art.º 27º) e pela Constituição da República Portuguesa (art.º 42º), funciona como garantia de defesa do património e dos valores culturais.
Todos os anos, o Comité da UNESCO nomeia a Capital Mundial do Livro. A 19 de Agosto de 2006, essa distinção foi atribuída a Bogotá, capital da Colômbia, que assumirá o título no próximo dia 23 de Abril de 2007.


A.G.

30 de março de 2007

Os pingos

Os pingos

Margarida Fonseca Santos

O dia começou mal. Era fácil de perceber que iria continuar assim, ou pior. O despertador tocou à hora que devia, mas nem eu nem ela estávamos preparados para nos levantarmos. Ela coçou-me com força. Irritei-me. Coçou-me ainda mais. Espirrei-lhe a camisa de dormir toda. Irritou-se. Já não era mau.
Quando saímos para a rua, avisei-a de que havia vento e pó no ar. Não me ligou. Eu não consigo que ela me ponha os pingos. Sou um desgraçado. Resolvi dificultar-lhe a vida. No metro, comecei a fazer-me notar. Adoro ver as caras todas a olharem para ela quando as fungadelas já são um pouco suculentas. Assoou-me com violência. Ingénua. Consegui que me coçasse sem descanso até à escola. Isso irrita-me, mas adoro senti-la ficar dependente das minhas investidas. Os pingos, esses não vinham. E estavam dentro da pasta, ali mesmo.
Como já estava a ficar demasiado dorido, abrandei o ataque durante uma hora. Ela, estupidamente convencida de que tudo acabara, deu a aula com um ar bem disposto. Parva!
Na segunda aula, eis que entra a pirosa do perfume insuportável. Tinha-me esquecido de que era terça-feira. Não foi preciso esforçar-me. Comecei a dar trabalhos redobrados. Fungou, assoou-me, cheguei até a sangrar um pouco para dar um toque colorido à cena. O resultado era de esperar. A pirosa do cheiro insuportável aproximou-se solícita, ajudou-a à sua maneira, desgraçou-nos definitivamente. A aula acabou mais cedo por não haver condições para a continuar. A pirosa saiu.
Ela passou o intervalo a lavar-me, a esfregar-me. Pingos, nada. Resolvi levar o caso até às últimas consequências. Em plena última aula, entre uma frase lida no livro e outra escrita no quadro, ensanguentei-lhe a camisola, sujei o apagador, enojei os alunos e atraí a protecção de uma contínua. A parva não sabia o que fazer. Não abrandei, queria levar aquela luta até ao fim. A aula foi acabada à pressa, eu ganhei um rolhão improvisado, ela exibia os olhos inchados. Tinha que ceder. A contínua deu-me uma ajuda.
– Não tem uns pingos, ou uma coisa assim, senhora professora?
– Com o nariz neste estado?! Nem pensar. Então é que nunca mais parava de sangrar.
Parva! Anormal! Redobrei o cerco, aumentei o sangue e a comichão. Obriguei-a a ir para casa à pressa, a pôr gelo na cara, a pôr a família num desespero. Acabámos na urgência, às oito da noite. O dia tinha de acabar mal, estava visto. Levei uma queimadela no meu orifício preferido. O médico, cara olheirenta e bafo de fim de turno, só teve uma frase.
– Não tem uns pingos para estes dias assim?
Ler comentários


Comment posted by Clube Super Leitores
at 4/26/2007 4:40:00 PM
Olá! Pois é Tomás, a Margarida Fonseca Santos vem à nossa escola, no dia 29, e nós vamos lá estar, claro, com muito gosto! Também no dia 23, salvo erro, vamos ter que apresentar o Blog aos Pais!!! Que giro. Até breve.

Margarida Fonseca, obrigado por ter visitado o nosso Blog! O que achou dele?

Isa, 6ºI


Comment posted by Margarida Fonseca Santos
at 4/25/2007 5:03:00 PM
Olá, Tomás
Parece que a visita vai mesmo acontecer! Que bom... Estou curiosa, confesso.
Um abraço
Margarida


Comment posted by Clube Super Leitores
at 4/23/2007 5:45:00 AM
Esta história é muitíssimo especial. Foi escrita por Margarida Fonseca Santos, a tão célebre e famosa escritora, PARA O NOSSO BLOG! Ah, pois é... ela vem cá à escola no dia 29 de Maio!!! Preparem os vossos livros preferidos e tragam-nos!

P.S.: Já descobriram quem é o narrador? Como diz a Margarida "este nariz irritante". Ela quer incentivar-nos a escrever de uma forma diferente.

Tomás, 6ºI


Comment posted by Margarida Fonseca Santos
at 4/10/2007 5:52:00 PM
Meus queridos Super Leitores! Que bom partilhar este espaço convosco! Espero que se divirtam com este nariz irritante e que se aventurem a contar histórias através de personagens diferentes. Um abraço
Margarida

Os pingos

Os pingos

Margarida Fonseca Santos

O dia começou mal. Era fácil de perceber que iria continuar assim, ou pior. O despertador tocou à hora que devia, mas nem eu nem ela estávamos preparados para nos levantarmos. Ela coçou-me com força. Irritei-me. Coçou-me ainda mais. Espirrei-lhe a camisa de dormir toda. Irritou-se. Já não era mau.
Quando saímos para a rua, avisei-a de que havia vento e pó no ar. Não me ligou. Eu não consigo que ela me ponha os pingos. Sou um desgraçado. Resolvi dificultar-lhe a vida. No metro, comecei a fazer-me notar. Adoro ver as caras todas a olharem para ela quando as fungadelas já são um pouco suculentas. Assoou-me com violência. Ingénua. Consegui que me coçasse sem descanso até à escola. Isso irrita-me, mas adoro senti-la ficar dependente das minhas investidas. Os pingos, esses não vinham. E estavam dentro da pasta, ali mesmo.
Como já estava a ficar demasiado dorido, abrandei o ataque durante uma hora. Ela, estupidamente convencida de que tudo acabara, deu a aula com um ar bem disposto. Parva!
Na segunda aula, eis que entra a pirosa do perfume insuportável. Tinha-me esquecido de que era terça-feira. Não foi preciso esforçar-me. Comecei a dar trabalhos redobrados. Fungou, assoou-me, cheguei até a sangrar um pouco para dar um toque colorido à cena. O resultado era de esperar. A pirosa do cheiro insuportável aproximou-se solícita, ajudou-a à sua maneira, desgraçou-nos definitivamente. A aula acabou mais cedo por não haver condições para a continuar. A pirosa saiu.
Ela passou o intervalo a lavar-me, a esfregar-me. Pingos, nada. Resolvi levar o caso até às últimas consequências. Em plena última aula, entre uma frase lida no livro e outra escrita no quadro, ensanguentei-lhe a camisola, sujei o apagador, enojei os alunos e atraí a protecção de uma contínua. A parva não sabia o que fazer. Não abrandei, queria levar aquela luta até ao fim. A aula foi acabada à pressa, eu ganhei um rolhão improvisado, ela exibia os olhos inchados. Tinha que ceder. A contínua deu-me uma ajuda.
– Não tem uns pingos, ou uma coisa assim, senhora professora?
– Com o nariz neste estado?! Nem pensar. Então é que nunca mais parava de sangrar.
Parva! Anormal! Redobrei o cerco, aumentei o sangue e a comichão. Obriguei-a a ir para casa à pressa, a pôr gelo na cara, a pôr a família num desespero. Acabámos na urgência, às oito da noite. O dia tinha de acabar mal, estava visto. Levei uma queimadela no meu orifício preferido. O médico, cara olheirenta e bafo de fim de turno, só teve uma frase.
– Não tem uns pingos para estes dias assim?
Ler comentários


Comment posted by Clube Super Leitores
at 4/26/2007 4:40:00 PM
Olá! Pois é Tomás, a Margarida Fonseca Santos vem á nossa escola no dia 29 e nós vamos lá estar! Claro, com muito gosto. Também no dia 23 salvo erro... Vamos ter que apresentar o Blog aos Pais!!! :) Que giro. Até breve.

Senhora Margarida, obrigado por ter visitado o nosso Blog! :) O que achou dele?

Isa, 6ºI


Comment posted by Margarida Fonseca Santos
at 4/25/2007 5:03:00 PM
Olá, Tomás
Parece que a visita vai mesmo acontecer! Que bom... Estou curiosa, confesso.
Um abraço
Margarida


Comment posted by Clube Super Leitores
at 4/23/2007 5:45:00 AM
Esta história é Muitíssimo especial. Foi escrito por Margarida Fonseca Santos, a tão célebre escritora famosa, PARA O NOSSO BLOG! Ah, pois é... ela vem cá à escola no dia 29 de Maio!!! Preparem os vossos livros preferidos e tragam-nos!

P.S.: Já descobriram quem é o narrador? Como diz a Margarida "este nariz irritante". Ela quer incentivar-nos a escrever de uma forma diferente.

Tomás, 6ºI


Comment posted by Margarida Fonseca Santos
at 4/10/2007 5:52:00 PM
Meus queridos Super Leitores! Que bom partilhar este espaço convosco! Espero que se divirtam com este nariz irritante e que se aventurem a contar histórias através de personagens diferentes. Um abraço
Margarida

Os pingos

Os pingos

Margarida Fonseca Santos

O dia começou mal. Era fácil de perceber que iria continuar assim, ou pior. O despertador tocou à hora que devia, mas nem eu nem ela estávamos preparados para nos levantarmos. Ela coçou-me com força. Irritei-me. Coçou-me ainda mais. Espirrei-lhe a camisa de dormir toda. Irritou-se. Já não era mau.
Quando saímos para a rua, avisei-a de que havia vento e pó no ar. Não me ligou. Eu não consigo que ela me ponha os pingos. Sou um desgraçado. Resolvi dificultar-lhe a vida. No metro, comecei a fazer-me notar. Adoro ver as caras todas a olharem para ela quando as fungadelas já são um pouco suculentas. Assoou-me com violência. Ingénua. Consegui que me coçasse sem descanso até à escola. Isso irrita-me, mas adoro senti-la ficar dependente das minhas investidas. Os pingos, esses não vinham. E estavam dentro da pasta, ali mesmo.
Como já estava a ficar demasiado dorido, abrandei o ataque durante uma hora. Ela, estupidamente convencida de que tudo acabara, deu a aula com um ar bem disposto. Parva!
Na segunda aula, eis que entra a pirosa do perfume insuportável. Tinha-me esquecido de que era terça-feira. Não foi preciso esforçar-me. Comecei a dar trabalhos redobrados. Fungou, assoou-me, cheguei até a sangrar um pouco para dar um toque colorido à cena. O resultado era de esperar. A pirosa do cheiro insuportável aproximou-se solícita, ajudou-a à sua maneira, desgraçou-nos definitivamente. A aula acabou mais cedo por não haver condições para a continuar. A pirosa saiu.
Ela passou o intervalo a lavar-me, a esfregar-me. Pingos, nada. Resolvi levar o caso até às últimas consequências. Em plena última aula, entre uma frase lida no livro e outra escrita no quadro, ensanguentei-lhe a camisola, sujei o apagador, enojei os alunos e atraí a protecção de uma contínua. A parva não sabia o que fazer. Não abrandei, queria levar aquela luta até ao fim. A aula foi acabada à pressa, eu ganhei um rolhão improvisado, ela exibia os olhos inchados. Tinha que ceder. A contínua deu-me uma ajuda.
– Não tem uns pingos, ou uma coisa assim, senhora professora?
– Com o nariz neste estado?! Nem pensar. Então é que nunca mais parava de sangrar.
Parva! Anormal! Redobrei o cerco, aumentei o sangue e a comichão. Obriguei-a a ir para casa à pressa, a pôr gelo na cara, a pôr a família num desespero. Acabámos na urgência, às oito da noite. O dia tinha de acabar mal, estava visto. Levei uma queimadela no meu orifício preferido. O médico, cara olheirenta e bafo de fim de turno, só teve uma frase.
– Não tem uns pingos para estes dias assim?
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Comment posted by Clube Super Leitores
at 4/26/2007 4:40:00 PM
Olá! Pois é Tomás, a Margarida Fonseca Santos vem á nossa escola no dia 29 e nós vamos lá estar! Claro, com muito gosto. Também no dia 23 salvo erro... Vamos ter que apresentar o Blog aos Pais!!! :) Que giro. Até breve.

Senhora Margarida, obrigado por ter visitado o nosso Blog! :) O que achou dele?

Isa, 6ºI


Comment posted by Margarida Fonseca Santos
at 4/25/2007 5:03:00 PM
Olá, Tomás
Parece que a visita vai mesmo acontecer! Que bom... Estou curiosa, confesso.
Um abraço
Margarida


Comment posted by Clube Super Leitores
at 4/23/2007 5:45:00 AM
Esta história é Muitíssimo especial. Foi escrito por Margarida Fonseca Santos, a tão célebre escritora famosa, PARA O NOSSO BLOG! Ah, pois é... ela vem cá à escola no dia 29 de Maio!!! Preparem os vossos livros preferidos e tragam-nos!

P.S.: Já descobriram quem é o narrador? Como diz a Margarida "este nariz irritante". Ela quer incentivar-nos a escrever de uma forma diferente.

Tomás, 6ºI


Comment posted by Margarida Fonseca Santos
at 4/10/2007 5:52:00 PM
Meus queridos Super Leitores! Que bom partilhar este espaço convosco! Espero que se divirtam com este nariz irritante e que se aventurem a contar histórias através de personagens diferentes. Um abraço
Margarida

Os pingos

Os pingos

Margarida Fonseca Santos

O dia começou mal. Era fácil de perceber que iria continuar assim, ou pior. O despertador tocou à hora que devia, mas nem eu nem ela estávamos preparados para nos levantarmos. Ela coçou-me com força. Irritei-me. Coçou-me ainda mais. Espirrei-lhe a camisa de dormir toda. Irritou-se. Já não era mau.
Quando saímos para a rua, avisei-a de que havia vento e pó no ar. Não me ligou. Eu não consigo que ela me ponha os pingos. Sou um desgraçado. Resolvi dificultar-lhe a vida. No metro, comecei a fazer-me notar. Adoro ver as caras todas a olharem para ela quando as fungadelas já são um pouco suculentas. Assoou-me com violência. Ingénua. Consegui que me coçasse sem descanso até à escola. Isso irrita-me, mas adoro senti-la ficar dependente das minhas investidas. Os pingos, esses não vinham. E estavam dentro da pasta, ali mesmo.
Como já estava a ficar demasiado dorido, abrandei o ataque durante uma hora. Ela, estupidamente convencida de que tudo acabara, deu a aula com um ar bem disposto. Parva!
Na segunda aula, eis que entra a pirosa do perfume insuportável. Tinha-me esquecido de que era terça-feira. Não foi preciso esforçar-me. Comecei a dar trabalhos redobrados. Fungou, assoou-me, cheguei até a sangrar um pouco para dar um toque colorido à cena. O resultado era de esperar. A pirosa do cheiro insuportável aproximou-se solícita, ajudou-a à sua maneira, desgraçou-nos definitivamente. A aula acabou mais cedo por não haver condições para a continuar. A pirosa saiu.
Ela passou o intervalo a lavar-me, a esfregar-me. Pingos, nada. Resolvi levar o caso até às últimas consequências. Em plena última aula, entre uma frase lida no livro e outra escrita no quadro, ensanguentei-lhe a camisola, sujei o apagador, enojei os alunos e atraí a protecção de uma contínua. A parva não sabia o que fazer. Não abrandei, queria levar aquela luta até ao fim. A aula foi acabada à pressa, eu ganhei um rolhão improvisado, ela exibia os olhos inchados. Tinha que ceder. A contínua deu-me uma ajuda.
– Não tem uns pingos, ou uma coisa assim, senhora professora?
– Com o nariz neste estado?! Nem pensar. Então é que nunca mais parava de sangrar.
Parva! Anormal! Redobrei o cerco, aumentei o sangue e a comichão. Obriguei-a a ir para casa à pressa, a pôr gelo na cara, a pôr a família num desespero. Acabámos na urgência, às oito da noite. O dia tinha de acabar mal, estava visto. Levei uma queimadela no meu orifício preferido. O médico, cara olheirenta e bafo de fim de turno, só teve uma frase.
– Não tem uns pingos para estes dias assim?
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26 de março de 2007

"Uma queda inesquecível"

Na passada sexta-feira, dia 23 de Março de 2007,dei uma queda inesquecível!
Vou contar-vos o que se passou.
Tudo começou no ano passado. A Isa tinha uma mala que parecia um pára-quedas e alguns rapazes da minha turma costumavam gozar com ela.
Um dia, ia ela à corrida com os colegas da nossa turma para apanhar o autocarro, quando um lhe grita:
-Ó Isa, abre o pára-quedas!
Ela começou a rir, trocou os pés e... lá vai uma queda numa rua toda empedrada!
Pois eu, na passada sexta-feira, também ia apanhar o autocarro, quando comecei a gozar com ela e a gritar:
-Ó Isa, abre o pára-quedas!
E lá fui eu parar ao chão. Fiquei com os joelhos todos esfolados e negros e com a mão toda preta.
Grande queda que dei! Acho que não me vou esquecer tão rapidamente.
Ana Caudia, 6ºI

11 de março de 2007

O Vendedor de Morangos

Cedo, de manhã,
ouve-se tocar.
Vê-se a irmã,
a avisar.

Vem o vendedor,
está a buzinar.
Vem de tractor
e vem a cantar.

Canta pregões
e vende morangos.
Toca os corações
E aparecem os bacanos.


David Jesus 6º B Nº9

8 de março de 2007

uma visita de estudo

No passado dia doze de Fevereiro de dois mil e sete, fomos a uma visita de estudo no âmbito do projecto curricular de turma. Fomos até ao Centro Cultural de Belém.
A partida estava prevista para as oito e meia, mas atrasámo-nos e só saímos às nove horas. Entrámos no autocarro com outra turma. A viagem correu muito bem, apesar de eu vir a saber que durante a viagem tinha havido um sismo. Nós não demos por nada e ainda bem! Se calhar, ter-nos-íamos assustado.
Quando lá chegamos, entrámos numa sala onde tivemos de nos descalçar. Eram as regras. Reparamos que a sala estava um bocado escura e que se chamava “Na terra das sombras”.
Foi-nos contada uma história de amor, acompanhada com ópera. Entretanto, tivemos de cantar.
Mais tarde, fomos divididos em grupos para fazermos máscaras de acordo com o tema. O meu tema era a Determinação e a Injustiça. Desfilámos atrás de um pano branco, fazendo sombras.
Acabou esta visita e fomos almoçar para o jardim. Brincámos, jogámos, tirámos fotografias e divertimo-nos.
Quando acabou a brincadeira, fomos para outra sala que tinha o nome de “Uma pequena biblioteca muito viva”. Estava lá uma senhora chamada Inês, que nos contou uma história. Depois, tivemos de fazer um texto a partir de uma iluminura. Do texto tivemos de tirar uma palavra que nós achássemos a mais importante, fazendo uma iluminura com a letra do nosso nome.
Acabou a visita e, enquanto esperávamos pela outra turma, brincámos.
Regressámos à escola, muito contentes com a nossa visita de estudo.


Ana Cláudia
6ºI

7 de março de 2007

O Brincador


«Quando for grande, não quero ser médico, engenheiro ou professor. Não quero trabalhar de manhã à noite, seja no que for. Quero brincar de manhã à noite, seja com o que for. Quando for grande, quero ser um brincador.»

É assim que o escritor Álvaro Magalhães prepara o leitor para a leitura de O Brincador, livro que comemora os seus 25 anos de vida literária, com um conjunto de poemas, alguns inéditos e outros antigos, ilustrados com desenhos de José de Guimarães e editado pela ASA (2006).
Álvaro Magalhães, que nasceu no Porto, em 1951, começou por publicar poesia no início dos anos 80 e, em 1982, publicou História com muitas Letras – o primeiro livro para crianças. Desde então escreveu mais de três dezenas de títulos entre os quais se encontra poesia, teatro, crónicas e traduções e recebeu diversos prémios atribuídos pela Associação Portuguesa de Escritores, pelo Ministério da Cultura e pela Fundação Calouste Gulbenkian.
Álvaro Magalhães, um escritor a ler!
A.G.

O Diário de Anne Frank - um livro muito especial!


Anne Frank pertencia a uma família judaica de Frankfurt que, em 1933, fugindo às perseguições do regime hitleriano, se refugiou na Holanda, onde supunha encontrar a paz e a segurança. Mas, logo depois da invasão deste país pelos alemães, as perseguições aos judeus continuaram ali com tal violência que os Frank resolveram «mergulhar»,isto é, desaparecer, passando a ter uma existência ilegal ou clandestina. Durante dois anos, que abrangem o período de guerra de 1942 a 1944, não podem sair à rua e vivem sob a constante ameaça de serem descobertos pela polícia.
Com uma certa regularidade, Anne escrevia um diário, em forma de cartas, a uma amiga imaginária. Este diário tornou-se um dos mais comoventes depoimentos contra a guerra, contra a injustiça e a crueldade dos homens .
Escrever o seu diário serviu para lhe aliviar o coração, como ela diz várias vezes. Quando escrevo, sinto um alivio, a minha dor desaparece, a coragem volta... Ao escrever sei esclarecer tudo - os meus pensamentos, os meus ideais, as minhas fantasias.
E, desabafando a sua revolta de adolescente, de judia expulsa da comunidade dos homens, de vítima de uma guerra impiedosa, escreve ainda: Sinto-me como um pássaro a quem cortaram as asas e que bate, na escuridão, contra as grades da sua gaiola estreita.
O isolamento, os sacrifícios diários, as angústias, o medo e, principalmente, a morte a pairar constantemente sobre esta criança fizeram com que ela amadurecesse rapidamente e tornaram possível que uma obra destas fosse escrita entre os treze e os quinze anos de idade.
Aconselho, vivamente, a leitura deste livro!

A.G.

2 de março de 2007

Clube Super Leitores


"A Lua não está à Venda", de Alice Vieira



«Numa sala de aulas, um grupo de alunos está a fazer um teste de História. Conhecem-se todos, vivem todos no mesmo bairro e frequentam todos o café da D. Estrela. Cada um tem a sua história e os seus problemas, desde o Rui, que tem em casa um velho parente moribundo há anos, até Júlia, que se chama assim porque a mãe é fã do Júlio Iglésias e sonha com o dia em que ele entre no café e lhe peça uma bica. Mas a rivalidade entre os dois cafés do bairro é que faz precipitar os acontecimentos».

Alice Vieira nasceu em Lisboa. É licenciada em Germânicas e a partir de 1969 dedica-se profissionalmente ao jornalismo. Em 1989, dedica-se por inteiro à escrita.

A «Lua» é o nome do café de D. Estrela, mais especificamente “Lua Cheia”.
D. Estrela tem uma filha chamada Júlia porque a mãe é fã do Júlio Iglésias. Mas a mãe não queria que Júlia se chamasse assim. Preferia Guendolina que é o nome da canção de Júlio Iglésias que teve mais êxito, mas não o permitiram no registo civil.
O marido de D. Estrela já morreu há algum tempo, desde que Júlia era pequena. Chamava-se Casimiro.
D. Estrela tem muitos clientes, mas no bairro há mais um café que se chama “ Lua Nova “. O café “ Lua Nova “ tem, como seu dono, o Sr. Xavier.
Como se costuma dizer, o Sr.Xavier tem um fraquinho por D. Estrela e ela também!!!!
Júlia tem bastantes amigos no bairro, tais como Sílvia, Rui, Matilde, Francisco, Miguel…
Como diz o livro, «a Lua não está à venda». Deve ter acontecido qualquer coisa para a Lua não estar à venda, não é verdade?
Um dia, o Sr. Xavier entrou pela “Lua Cheia” e quis falar com D. Estrela. Como D. Estrela gostava do Sr.Xavier, pensava que ia sair de sua boca lindas palavras, mas não! O Sr.Xavier queria comprar o seu café! D. Estrela reagiu logo e disse que não.
No final do livro, D. Estrela e Júlia abraçam-se dizendo que são as melhores amigas. Anteriormente, elas nunca falavam do que acontecia consigo próprias.


Isa Gameiro; 6ºI

"Os Cinco e os Gémeos Silenciosos", de Enid Blyton


O Clube dos Cinco é constituído pela Ana, a Zé, o David, o Júlio e o Tim. Todos são primos, menos o Tim que é um cão e a Zé tem como seu mascote e grande amigo.
Os cinco vão passar férias à quinta Finniston.
O David e o Júlio vão até à paragem dos autocarros para receber as suas duas primas e o Tim.
Ao passarem de bicicleta, reparam numa geladaria, mas continuaram porque o autocarro passava naquele preciso momento por eles.
Receberam a Ana, a Zé e o Tim e decidiram ir à geladaria que tinham visto. Aí ficaram amigos de uma rapariga chamada Janie que lhes disse algumas coisas sobre a quinta. Disse que existia dois gémeos e que o seu bisavô um dia tinha levantado um touro. Mas não conseguiu dizer tudo porque a sua mãe tinha acabado de chegar.
A caminho da quinta a Ana avistou uma loja de antiguidades, mas resolveu entrar lá dentro quando estivesse mais livre.
Chegaram à quinta e os gémeos vieram atendê-los, mas não gostaram muito da sua presença. Os cinco ficaram um pouco admirados, pois os gémeos falavam e faziam tudo ao mesmo tempo.
A Sr.ª Philphot gostou muito de os ver, mas parecia triste e, então, eles perguntaram-lhe o porquê dessa tristeza. Ela disse que na casa estavam também dois americanos pai e filho, mas a Sr.ª Philphot não pôde continuar porque eles entraram na cozinha e sentaram-se à mesa para almoçar
Os cinco repararam no comportamento deles, principalmente do Júnior, que era o filho do americano Henning.
Durante o almoço ouviam o velho bisavô com muita atenção.
Depois do almoço, a Sr.ª Philpot disse que o Júnior tomava o pequeno-almoço sempre na cama e a Zé tirou-lhe essa mania no segundo dia. Foi uma pequena lição, mas que serviu.
Os cinco ajudavam sempre em tudo o que podiam.
Foi na visita que a Ana e a Zé fizeram à loja de antiguidades que a aventura começou.
O senhor da loja, muito amigo do velho bisavô, contou que o castelo de Finniston tinha ardido por completo e que existia uma passagem secreta da velha capela até ao castelo. Tinham aí que passar pelas caves que de certeza teriam muitos tesouros.
Mal chegaram à quinta, as duas primas contaram ao Júlio e ao David e os gémeos ouviram atentamente, pois já eram seus amigos.
Todos ficaram a sonhar com as riquezas, mas o que importava era encontrar as caves e depois dar as riquezas todas para a quinta.
Sem estarem atentos ao terrível Júnior, falavam e falavam sem se preocupar. Foi então que o Júnior fez um barulho e o Tim ladrou. Ficaram todos assustados, pois não sabiam o que era. Nem pensaram que fosse o Júnior e, agora, o jovem terrível iria contar ao seu pai e esse faria tudo por tudo para encontrar essas riquezas e ficar com elas.
Os jovens encontraram um monte de lixo que pertencia ao velho castelo. Ficaram a pensar que o castelo e a igreja estariam ai perto e a igreja estava, mas, como o castelo tinha ardido por completo, não conseguiam ver onde estava. Que tinha existido ai perto, isso tinha!
Os gémeos tinham um cãozinho chamado Snippet e uma gralha chamada Nosey. Eles foram uma grande ajuda para encontrar as riquezas do castelo Finniston. Tudo aconteceu quando o Nosey subiu para a cabeça do pequeno Snippet e lhe picou a orelha. O Snippet não gostou e agarrou-lhe numa pena e ele fugiu para dentro das tocas dos coelhos que havia ali perto.
Os gémeos ficaram tristes e, todos ali sentados, ficaram à espera dos dois animais que nunca mais regressavam.
Foi então que o Tim levantou a cabeça e ladrou. Eles vinham ai!
Os gémeos foram a correr buscá-los mas… Eles traziam qualquer coisa. Anéis e moedas de ouro!
Todos ficaram de boca aberta ao ver aquilo. Sabiam que haviam estado nas caves do castelo.
Era hora de almoço e todos ficaram à mesa calados. Ninguém podia saber de nada!
Depois do almoço, o David e o Júlio foram cavar naquele sítio. Os gémeos foram compor o galinheiro e a Ana e a Zé lavaram a loiça. Depois a Zé foi levar aos primos uma limonada. Eles já tinham escavado tudo! O buraco era grande. Deixaram o Tim de guarda e foram chamar todos.
O David foi o primeiro a descer, depois, mais tarde, desceram todos menos o Nosey que ficou a gritar na sua fala de gralha.
Escolheram o caminho esquerdo e foram ter às caves do castelo. Eram muitos os tesouros escondidos ali. Levaram moedas de ouro, uma espada e uns anéis para mostrar aos familiares e afirmarem que não estavam a mentir.
Voltaram para trás mas a entrada estava de novo enterrada.
Foi então que pensaram… É claro! Havia uma entrada na capela! De novo se aventuraram e foram pelo caminho correcto. Chegaram a uma pequena sala, mas não conseguiram sair. As sacas que estavam dentro da capela ficavam por cima da entrada. Foi então que ouviram barulho. Era o tio dos gémeos e o seu amigo. Fizeram muito barulho para os poderem ouvir e conseguiram sair de lá!
Foram para casa e contaram ao bisavô, à Sr.ª Philpot e ao pai dos gémeos.
Ninguém acreditou e eles mostraram as moedas, a espada, e os anéis. Ficaram surpreendidos! O velho bisavô gostou muito da espada e levou-a a mostrar ao seu amigo da loja de antiguidades, contou-lhe o que se passou e o homem ficou muito contente, tão contente como o velho bisavô.
Agora só podiam esperar por os homens que o Sr.Henning tinha contratado para as escavassões. Quanto ao Sr.Henning foi-se embora da quinta com o seu terrível filho Júnior.


Isa Gameiro; 6ºI

A Viúva Negra

Era uma vez uma menina chamada Ouro e Chama. A Ouro e Chama vivia em África.
Todos os dias, no caminho para a escola, ela via uma aranha que se chamava “Viúva Negra” e que era uma aranha altamente venenosa. A Ouro e Chama tinha medo e voltava para casa dizendo aos pais que não tinha tido aulas. Os pais achavam estranho que todos os dias fossem iguais.
Um dia, o pai dela seguiu-a e viu-a a fugir da aranha. Então, quando Ouro e Chama chegou a casa, disse novamente aos pais que não tinha tido aulas e o pai contou-lhe que a tinha seguido e visto tudo.
O pai matou a aranha e, assim, a Ouro e Chama voltou a ir para a escola e nunca mais teve medo.

Isa Gameiro; 6ºI


Comment posted by Clube Super Leitores
at 3/3/2007 8:29:00 AM
LOL!!!
Tomás