O Grilo Verde
Será grilo ou borboleta?!
- o tio Liró pensou.
Quis mostra-lo aos amigos,
Só que não o apanhou.
E... o grilo verde voou,
Não se deixou apanhar,
Bem alto, no céu azul,
Continuou a voar.
E voou, voou, voou,
Continuou a voar
Com suas asas de fogo,
Noite e dia sem parar.
Até que, muito cansado,
A uma ilha chegou,
E, em cima de um milheiral,
Finalmente aterrou.
Dormiu, dormiu, dormiu...
Toda a noite descansou.
E, de manhã cedinho,
Logo, logo, assobiou.
Assobiou tão bem
Que apareceram grilos
De todas as cores
Que o arco-íris tem.
Grilos azuis, vermelhões,
Laranjas, rosas, verdinhos,
Havia grilos grandalhões
E também bebezinhos.
Pretinhos também os havia,
Ele um dia descobriu,
Muito alegres, divertidos,
Brincavam perto do rio.
Muitos tinham grandes asas
E gostavam de voar,
Uns cricrilavam no chão,
Outros assobiavam no ar.
Ali, o Grilo Verde,
Formou a sua família,
Todos se respeitavam
E viviam em harmonia.
Martim Reis
Para escrever este poema, o Martim inspirou-se no livro «O Grilo Verde» de António Mota e, com ele, participou no Concurso Literário António Mota 2007.
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