30 de maio de 2007

Adorámos a Visita Especial!!!


No dia 29 de Maio, como previsto, tivemos a escritora Margarida Fonseca Santos na nossa escola.

Foi fantástico! Um mar de emoções, perguntas e, sobretudo, livros e leitura!!!

Todos a conheciam e aos seus livros. Respondeu a muitas perguntas de alunos interessados, e ficámos a saber muito mais sobre a sua vida do que aquilo que tínhamos perguntado. Descobrimos a origem de cada livro seu e algumas coisas divertidas de uma vida de escritora.

No final, oferecemos-lhe um lápis do CRE, um marcador de livros SUPER LEITOR, o CD da escola, uma rosa (segundo a tradição Catalã - ler esta publicação), produtos regionais de Palmela, um Cartão de Membro Honorário do Clube Super Leitores e, sobretudo, a nossa grande amizade e dedicação!

Parece que todos adoraram. Os seus livros esgotaram no CRE!!!

No fim, uma sessão de autógrafos "que mais parecia a Reparticão das Finanças na hora de receber o IRS", como a Margarida disse... Foram mais de 40 livros...

Ficámos fascinados com a sua simpatia, humor e com o carinho que nos dedicou.

Era bom que se repetisse muitas mais vezes!

Muito obrigado Margarida ! Adorei, foi emocionante!

Tomás Barão

O Espacinho das Histórias

O Clube Super Leitores vai desenvolver uma nova actividade:
http://clubesuperleitores.googlepages.com/
No Espacinho das Histórias, de semana em semana vai haver duas histórias:
Uma é a habitual
História Da Semana e a outra é a História Sem Fim, onde cada semana continua o capítulo da semana anterior. É giro, não é?
MAS
Para que tudo corra bem, os Super Leitores vão ter que distribuir as semanas. Cada membro escreve a história de uma semana, dependendo da sua disponibilidade, e continua a História Sem Fim.
Podem começar a escrever já (à volta de 20 linhas - 1 página), Super Leitores!!!
Depois vai ser tudo combinado...
Esperamos que gostem do Espacinho das Histórias!!!



Atingimos as 100 publicações!!!

Parabéns a TODOS os Super Leitores!!!

Agora... Toca a ir às 200!

27 de maio de 2007

O Grilo Verde

Será grilo ou borboleta?!
- o tio Liró pensou.
Quis mostra-lo aos amigos,
Só que não o apanhou.

E... o grilo verde voou,
Não se deixou apanhar,
Bem alto, no céu azul,
Continuou a voar.

E voou, voou, voou,
Continuou a voar
Com suas asas de fogo,
Noite e dia sem parar.

Até que, muito cansado,
A uma ilha chegou,
E, em cima de um milheiral,
Finalmente aterrou.

Dormiu, dormiu, dormiu...
Toda a noite descansou.
E, de manhã cedinho,
Logo, logo, assobiou.

Assobiou tão bem
Que apareceram grilos
De todas as cores
Que o arco-íris tem.

Grilos azuis, vermelhões,
Laranjas, rosas, verdinhos,
Havia grilos grandalhões
E também bebezinhos.

Pretinhos também os havia,
Ele um dia descobriu,
Muito alegres, divertidos,
Brincavam perto do rio.

Muitos tinham grandes asas
E gostavam de voar,
Uns cricrilavam no chão,
Outros assobiavam no ar.

Ali, o Grilo Verde,
Formou a sua família,
Todos se respeitavam

E viviam em harmonia.

Martim Reis
Para escrever este poema, o Martim inspirou-se no livro «O Grilo Verde» de António Mota e, com ele, participou no Concurso Literário António Mota 2007.

25 de maio de 2007

Divulgação do Clube Super Leitores aos pais

No passado dia 24 de Maio, às 18:30h, foi feita, no CRE, uma divulgação do Clube Super Leitores aos pais! Mas tambem lá estavam alguns filhos.
Vou contar-vos como foi.
Estávamos nós, os protagonistas, isto é, os membros do clube, a acabar de preparar as coisas, quando os pais chegaram. Entraram e sentaram-se. Nós começamos por fazer-lhes uma brincadeira que tinha com título "Para que serve um Livro?". Foi muito divertido. De seguida, perguntámos onde se podia ler. Os pais sugeriram vários locais e houve uma menina que respondeu "Na casa de banho!". Nós pedimos-lhe que o exemplificasse, o que pôs toda a gente a rir. Uma mãe disse que podíamos ler num "Supermercado" e outra disse "Na cozinha". E, mais uma vez, tiveram de dramatizar a cena.
Após estes momentos de humor, demos sugestões aos pais para incentivarem os filhos a ler e convidá-mo-los a escreverem no Blog. E... tivemos dezasseis pais e mães que se inscreveram para o fazer!
No fim, tivemos um momento musical, cantámos "Foi feitiço", de André Sardet, tocamos em flauta o tema do filme "Titanic" e, para acabar, todos cantaram o hino da nossa escola.
Antes de irem embora, os pais foram ver uma exposição de trabalhos que os alunos das turmas 6º G e I fizeram a partir de leituras e que estava montada no CRE.

Ana Cláudia

24 de maio de 2007

Visita ao C.R.E.

Fui convidada a participar numa visita guiada ao CRE e ao Clube dos Super Leitores e está a ser muito agradável.
Beijinhos.Continuem
H.A.

23 de maio de 2007

Num planeta que visitei...

Num Planeta que visitei, era tudo de espantar:
Homens com chouriços na cabeça a fazer malabarismo,
Porcos a ladrar, galinhas a grasnar e um cão a querer falar...
São todos muito estranhos, mas aqui não há racismo!

Uma carroça sem cavalo com um cocheiro divertido;
Um camião salsicha com um homem que era anão;
Uma bomba de hospital a deitar água pelo ouvido
E, na mesa do restaurante, um homem a pedir limão.

Num brinquedo de corda, o que estará à janela?
Não sei bem o que seria, acho que é alguém a acenar,
E numa jarra lá ao fundo, uma flor muito bela,
Pode ser o símbolo da paz, mas a quem a vamos dar?

Casas com telhados de chocolate do tamanho de um jornal,
E, tal como noutros tempos, foram conquistados por Portugal.
Mas… o Sol entrou no meu quarto, acordei a bocejar,
Afinal, foi tudo um sonho, no Planeta de espantar!


Inês Durão
Este poema foi enviado para o passatempo «Linhas e Letras», lançado pelo Instituto Português do Livro e das Bibliotecas, com o objectivo de comemorar o nascimento do escritor dinamarquês Hans Christhian Andersen, e inspirou-se na imagem do ilustrador João Vaz de Carvalho que o acompanha.

15 de maio de 2007

Só para pais e mães!

Dia 24, os pais vêm à escola. Não, não vão ter aulas em período pós-laboral! São convidados especiais a quem queremos dar a conhecer um pouco melhor os projectos e actividades do CRE, ao longo deste ano lectivo. Sim, porque a escola é mais, muito mais, do que a sala de aula!
O Clube Super Leitores fará as honras da casa.
Se ainda não convidaste os teus pais, mostra-lhes este convite.

Convite
Conheça por dentro a escola do(a) seu(sua) filho(a).

A equipa de coordenação do Centro de Recursos Educativos (CRE) e o Clube Super Leitores desta escola têm o prazer de convidar V.ª Ex.ª para a actividade de divulgação dos projectos que têm vindo a ser desenvolvidos ao longo deste ano lectivo, no âmbito do Plano Nacional de Leitura, e que terá lugar no próximo dia 24 de Maio de 2007, pelas 18:30 horas, no CRE.
Desde já agradecemos a sua presença.

A Coordenadora do CRE
Prof. Ana Batalha

4 de maio de 2007

O Extraterrestre


Numa bela manhã de Sábado, o João estava em casa a brincar, quando começou a chover torrencialmente. Ele foi ver mas, logo a seguir, deu-se um trovão tão forte que as casas ficaram sem luz. O João achou estranho e foi lá fora ver o que se passava, vendo, pela segunda vez, um trovão cair no mesmo sítio. Logo a seguir caiu o terceiro. Então, o João foi logo lá acima e pegou no telescópio que ele tinha e viu que um misterioso e grande OVNI estava a descer para a terra e a largar, pelo que parecia, fluxos de luz. Passado três minutos, pousou num sitio sem carros, casas, árvores ou outras coisas que pudessem prejudicar alguém ou alguma coisa.
As luzes da rua eram as únicas a estar acesas. Muitas pessoas vieram ver o que se passava: era uma nave grande, com pelo menos uns vinte e cinco metros de comprimento e uns 12m de altura.
João era corajoso, por isso atreveu-se a aproximar-se da nave. A entrada da nave abre-se e João assusta-se, quase caindo para trás numa poça. Toda a gente se afasta, excepto o João. De lá de dentro sai uma espécie de humano, mas sem roupa, cabelo ou outra coisa qualquer que, quando os humanos estão despidos, se veja.
Tinha, pelo que parecia, um metro e tal, a sua pele era meio amarela meio verde e só tinha três dedos. O extraterrestre vinha com um líquido verde no braço que parecia ser sangue. Ele começou a andar e as pessoas a afastarem-se. Parecia que queria que o curassem. Então, o João, com um grande esforço, pega nele e pede que alguém o ajude a transportar o extraterrestre. Vieram dois homens que o ajudaram e o levaram para um hospital ali perto.
As médicas e os médicos assustaram-se, mas, mesmo assim, curaram-no e ajudaram-no a reconstruir a sua nave, não sem antes fazerem cópias da sua nave num papel para tentarem construir uma.
O que aconteceu a seguir não sei, só sei que o extraterrestre voltou são e salvo ao seu planeta.


Rafael Pacheco

O País dos Contrários Quero que conheçam este gat...

O País dos Contrários

Quero que conheçam este gato. Chama-se Felini e, acreditem, não se parece com nenhum outro. Falo-vos de um gato, digamos assim, muito ambicioso. Felini era ainda adolescente, mal se viam os bigodes, quando se apaixonou. Coisa séria. Muito séria. Deixou de comer, deixou de lamber o pêlo, e passou a andar pelos telhados como um vagabundo – sujo, magro, desgrenhado -, gemendo tristemente o seu amor. A mãe ficou preocupada:
- Meu filho – perguntou-lhe -, quem é essa gata?
Gata? Felini olhou-a desesperado. Não, não era uma gata. Era uma vaca! Graciosa, a vaca, pastava os seus dias, isto é, passava os seus dias, no terreiro em frente à aldeia, com as outras vacas. A mãe de Felini riu-se, pasmada, e foi contar às amigas: o seu filho – o pobrezinho! -, estava apaixonado por uma vaca. A novidade espalhou-se pela vizinhança. Os gatos grandes davam-lhe palmadas nas costas: “Tens mais boca que barriga”, diziam. Os colegas troçavam dele. O pior, porém, não era isso. O pior, para Felini, aquilo que realmente o incomodava, era a indiferença de Graciosa.
Felini sentava-se à noite em frente do estábulo onde dormia Graciosa e compunha canções para a lua, canções tristíssimas, que falavam dos olhos mansos do seu amor, e do seu pêlo macio, e do seu caminhar pelo pasto húmido ao amanhecer. Graciosa nem olhava para ele. A mãe de Felini, cada vez mais preocupada com tamanha persistência, foi procurá-lo:
- Meu filho – explicou-lhe -, como queres que uma vaca se interesse por ti? As vacas gostam de animais grandes, como elas, de bois. Os gatos gostam de gatas.
Era esse o problema? Então – decidiu Felini -, então seria um boi. A partir desse dia começou a pastar, como as vacas, e com tal apetite que cresceu, e cresceu, e cresceu, até alcançar o tamanho de um boi. Só nessa altura voltou a procurar Graciosa. A vaquinha, porém, olhou-o com susto:
- Meu Deus, um gato boi!
O grito dela atraiu os outros animais. Todos o olhavam com horror. Os gatos já não o aceitavam – ele deixara de ser gato. As vacas fugiam ao vê-lo. Felini, tristíssimo, decidiu então partir para outro país. O mundo era imenso. Em algum lado encontraria quem o aceitasse sem estranheza. Andou durante muitos dias. Atravessou desertos. Perdeu-se no labirinto de florestas intermináveis. Escalou montanhas geladas, respirou o ar perigoso dos pântanos, viu o sol levantar-se sobre paisagens de assombro. Ao fim de muitos meses encontrou um rio cujas águas corriam pela montanha acima, e não a descer, em direcção ao mar, como estamos acostumados a ver. Perguntou a um pássaro em que lugar estava.
- Se cruzares o rio – disse-lhe o pássaro -, entras no País dos Contrários. Ali tudo se passa ao contrário: os ponteiros dos relógios giram para a esquerda, os animais nascem velhos e morrem bebés e toda a gente fala do fim para o princípio. É um tanto complicado, mas depois habituas-te.
Disse isto e despediu-se. Mal chegou ao outro lado do rio voltou-‑se e começou a voar de costas. Felini encolheu os ombros. Se um pássaro podia viver num país assim ele também podia. Atravessou o rio a nado. Estava a descansar na areia quando um elefante, tão pequeno quanto uma formiga, se aproximou dele:
- Chamas te que é como – disse -, olá!
- Chamo-me Felini – respondeu Felini. – E tu? Nunca tinha visto um elefante tão pequeno. O elefante olhou para ele admirado:
- Estrangeiro um como falas mas Contrários dos País do habitante um pareces – disse.
- Direito falas não porque?
Felini abanou a cabeça. Que diabo de língua era aquela? Depois compreendeu e começou a rir. O elefante estava a falar ao contrário: “Porque não falas direito?” – tinha dito.
- “Pareces um habitante do país dos contrários mas falas como um estrangeiro”. O gato contou-lhe as suas aventuras, até cruzar o rio, esforçando-se por se fazer entender na estranha língua do país. Disse-lhe que tinha decidido conhecer o mundo porque na terra onde nascera o olhavam como se fosse um monstro.
- Tu como são os todos aqui – tranquilizou-o o elefante – não aqui.
Nesse mesmo dia, Felini encontrou vários gatos iguais a ele. Em pouco tempo fez novas amizades e decorridas algumas semanas já se sentia tão à vontade naquele lugar como na sua própria aldeia. Podia ter sido inteiramente feliz, mas teve pouca sorte, coitado, voltou a apaixonar-se – por uma vaca!
Uma vaquinha tão pequena que não lhe chegava aos calcanhares.
José Eduardo Agualusa

A Floresta entre os Mundos

Num dia chuvoso em Londres, num bairro de lata, havia um menino chamado Arthur.

Arthur era um menino muito especial, pois era de outro mundo; mas ele não sabia disso, mas certo dia.
-Estou farto deste bairro de lata! Nunca saí daqui!-exclamou o pequeno rapazinho.
Então ele pensou na gruta feita de sucata, que existia ao pé da lixeira.
-Arranjo alguns mantimentos e uma lanterna que paressa estar boa.
No dia seguinte Arthur foi aessa gruta e encontrou uma grande porta feita de granito sólido; ele abriu a porta e encontrou uma floresta onde as árvores eram tão grandes como prédios ea copa tão espessa que mal entrava luz, ma o sítio era tão calmo que até fazia adromecer. Nessa floresta havia uma clareira com árvores com troncos de várias cores e nesses troncos havia portas, cada uma tinha um mineral diferente.
Havia uma de pedra normal, outra de bronze, a seguinte de prata e a última de ouro.
Arthur depois de olhar e de ver melhor a clareira pensou para si mesmo.
-Por qual porta comecerei a explorar?-perguntou ele para com sigo mesmo.
Então ele lembrou-se da regra do menor ao maior(neste caso do menos valioso ao mais valioso).
Então ele começou pela porta de pedra e viu uma luz...(CONTINUA)
João