A Casa Nova O esquilo estava a arrumar o quarto e...
A Casa Nova
O esquilo estava a arrumar o quarto e a encaixotar tudo. O dia seguinte era o dia da mudança e o esquilo ia para uma árvore nova. Já estava nesta árvore há muito tempo, mas, para a família do esquilo, a nova árvore era mais espaçosa, arrumada e agradável. Era nova.
A mãe não parava de verificar se estava tudo em ordem. Não se queria esquecer de nada. O pai arrumava a colecção de soldadinhos de casca de noz – o seu tesouro de pequenino – numa mala de transporte preta e almofadada. Todos se apressavam e o esquilo despedia-se, uma e outra vez, da sua casa.
-Truz, Truz! – os homens das mudanças, o Sr. Geraldo, o Sr. Amaro e o Sr. Domingos, bateram à porta.
A mãe abriu e, sorrindo agradavelmente, disse:
-Bom dia, meus senhores! Já estamos prontos.
-Muito bem, então, se me dá licença... – disse o Sr. Geraldo, entrando na velha casinha, seguido pelo Sr. Amaro e pelo Sr. Domingos.
O esquilo ficou confuso, porque entravam e saíam muitas vezes, ora um, ora outro, sempre a carregar um móvel. Ao ver que transportavam o armário com portas de vidro, especial para a sua colecção, o pai disse com medo:
-Deixem! Larguem! Eu levo!
E o esquilo ficou a ver o pai.
-Vês, mamã! O papá é forte! – disse para a mãe.
-Tens razão, meu amor. – respondeu-lhe ela.
Depois, meteram-se os três no carro e foram para a casa nova, seguindo o camião das mudanças.
A casa era fresca, cómoda e confortável. O ar era puro e havia uma gelataria mesmo em frente. Para comemorar, a mãe comprou-lhe um gelado.
Ele sentia-se bem naquela casa. E não teve saudades dos amigos, porque apenas tinha mudado de rua.
Tomás
A mãe não parava de verificar se estava tudo em ordem. Não se queria esquecer de nada. O pai arrumava a colecção de soldadinhos de casca de noz – o seu tesouro de pequenino – numa mala de transporte preta e almofadada. Todos se apressavam e o esquilo despedia-se, uma e outra vez, da sua casa.
-Truz, Truz! – os homens das mudanças, o Sr. Geraldo, o Sr. Amaro e o Sr. Domingos, bateram à porta.
A mãe abriu e, sorrindo agradavelmente, disse:
-Bom dia, meus senhores! Já estamos prontos.
-Muito bem, então, se me dá licença... – disse o Sr. Geraldo, entrando na velha casinha, seguido pelo Sr. Amaro e pelo Sr. Domingos.
O esquilo ficou confuso, porque entravam e saíam muitas vezes, ora um, ora outro, sempre a carregar um móvel. Ao ver que transportavam o armário com portas de vidro, especial para a sua colecção, o pai disse com medo:
-Deixem! Larguem! Eu levo!
E o esquilo ficou a ver o pai.
-Vês, mamã! O papá é forte! – disse para a mãe.
-Tens razão, meu amor. – respondeu-lhe ela.
Depois, meteram-se os três no carro e foram para a casa nova, seguindo o camião das mudanças.
A casa era fresca, cómoda e confortável. O ar era puro e havia uma gelataria mesmo em frente. Para comemorar, a mãe comprou-lhe um gelado.
Ele sentia-se bem naquela casa. E não teve saudades dos amigos, porque apenas tinha mudado de rua.
Tomás
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