30 de maio de 2007
O Espacinho das Histórias
Uma é a habitual História Da Semana e a outra é a História Sem Fim, onde cada semana continua o capítulo da semana anterior. É giro, não é?
Podem começar a escrever já (à volta de 20 linhas - 1 página), Super Leitores!!!
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27 de maio de 2007
O Grilo Verde
Será grilo ou borboleta?!
- o tio Liró pensou.
Quis mostra-lo aos amigos,
Só que não o apanhou.
E... o grilo verde voou,
Não se deixou apanhar,
Bem alto, no céu azul,
Continuou a voar.
E voou, voou, voou,
Continuou a voar
Com suas asas de fogo,
Noite e dia sem parar.
Até que, muito cansado,
A uma ilha chegou,
E, em cima de um milheiral,
Finalmente aterrou.
Dormiu, dormiu, dormiu...
Toda a noite descansou.
E, de manhã cedinho,
Logo, logo, assobiou.
Assobiou tão bem
Que apareceram grilos
De todas as cores
Que o arco-íris tem.
Grilos azuis, vermelhões,
Laranjas, rosas, verdinhos,
Havia grilos grandalhões
E também bebezinhos.
Pretinhos também os havia,
Ele um dia descobriu,
Muito alegres, divertidos,
Brincavam perto do rio.
Muitos tinham grandes asas
E gostavam de voar,
Uns cricrilavam no chão,
Outros assobiavam no ar.
Ali, o Grilo Verde,
Formou a sua família,
Todos se respeitavam
E viviam em harmonia.
Martim Reis
Para escrever este poema, o Martim inspirou-se no livro «O Grilo Verde» de António Mota e, com ele, participou no Concurso Literário António Mota 2007.
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25 de maio de 2007
Divulgação do Clube Super Leitores aos pais
Vou contar-vos como foi.
Estávamos nós, os protagonistas, isto é, os membros do clube, a acabar de preparar as coisas, quando os pais chegaram. Entraram e sentaram-se. Nós começamos por fazer-lhes uma brincadeira que tinha com título "Para que serve um Livro?". Foi muito divertido. De seguida, perguntámos onde se podia ler. Os pais sugeriram vários locais e houve uma menina que respondeu "Na casa de banho!". Nós pedimos-lhe que o exemplificasse, o que pôs toda a gente a rir. Uma mãe disse que podíamos ler num "Supermercado" e outra disse "Na cozinha". E, mais uma vez, tiveram de dramatizar a cena.
Após estes momentos de humor, demos sugestões aos pais para incentivarem os filhos a ler e convidá-mo-los a escreverem no Blog. E... tivemos dezasseis pais e mães que se inscreveram para o fazer!
No fim, tivemos um momento musical, cantámos "Foi feitiço", de André Sardet, tocamos em flauta o tema do filme "Titanic" e, para acabar, todos cantaram o hino da nossa escola.
Antes de irem embora, os pais foram ver uma exposição de trabalhos que os alunos das turmas 6º G e I fizeram a partir de leituras e que estava montada no CRE.
Ana Cláudia
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24 de maio de 2007
Visita ao C.R.E.
Fui convidada a participar numa visita guiada ao CRE e ao Clube dos Super Leitores e está a ser muito agradável.
Beijinhos.Continuem
H.A.
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23 de maio de 2007
Num planeta que visitei...

Homens com chouriços na cabeça a fazer malabarismo,
Porcos a ladrar, galinhas a grasnar e um cão a querer falar...
São todos muito estranhos, mas aqui não há racismo!
Uma carroça sem cavalo com um cocheiro divertido;
Um camião salsicha com um homem que era anão;
Uma bomba de hospital a deitar água pelo ouvido
E, na mesa do restaurante, um homem a pedir limão.
Num brinquedo de corda, o que estará à janela?
Não sei bem o que seria, acho que é alguém a acenar,
E numa jarra lá ao fundo, uma flor muito bela,
Pode ser o símbolo da paz, mas a quem a vamos dar?
Casas com telhados de chocolate do tamanho de um jornal,
E, tal como noutros tempos, foram conquistados por Portugal.
Mas… o Sol entrou no meu quarto, acordei a bocejar,
Afinal, foi tudo um sonho, no Planeta de espantar!
Inês Durão
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15 de maio de 2007
Só para pais e mães!

Convite
Conheça por dentro a escola do(a) seu(sua) filho(a).
A equipa de coordenação do Centro de Recursos Educativos (CRE) e o Clube Super Leitores desta escola têm o prazer de convidar V.ª Ex.ª para a actividade de divulgação dos projectos que têm vindo a ser desenvolvidos ao longo deste ano lectivo, no âmbito do Plano Nacional de Leitura, e que terá lugar no próximo dia 24 de Maio de 2007, pelas 18:30 horas, no CRE.
Desde já agradecemos a sua presença.
A Coordenadora do CRE
Prof. Ana Batalha
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4 de maio de 2007
O Extraterrestre
As luzes da rua eram as únicas a estar acesas. Muitas pessoas vieram ver o que se passava: era uma nave grande, com pelo menos uns vinte e cinco metros de comprimento e uns 12m de altura.
João era corajoso, por isso atreveu-se a aproximar-se da nave. A entrada da nave abre-se e João assusta-se, quase caindo para trás numa poça. Toda a gente se afasta, excepto o João. De lá de dentro sai uma espécie de humano, mas sem roupa, cabelo ou outra coisa qualquer que, quando os humanos estão despidos, se veja.
Tinha, pelo que parecia, um metro e tal, a sua pele era meio amarela meio verde e só tinha três dedos. O extraterrestre vinha com um líquido verde no braço que parecia ser sangue. Ele começou a andar e as pessoas a afastarem-se. Parecia que queria que o curassem. Então, o João, com um grande esforço, pega nele e pede que alguém o ajude a transportar o extraterrestre. Vieram dois homens que o ajudaram e o levaram para um hospital ali perto.
O que aconteceu a seguir não sei, só sei que o extraterrestre voltou são e salvo ao seu planeta.
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O País dos Contrários Quero que conheçam este gat...
Quero que conheçam este gato. Chama-se Felini e, acreditem, não se parece com nenhum outro. Falo-vos de um gato, digamos assim, muito ambicioso. Felini era ainda adolescente, mal se viam os bigodes, quando se apaixonou. Coisa séria. Muito séria. Deixou de comer, deixou de lamber o pêlo, e passou a andar pelos telhados como um vagabundo – sujo, magro, desgrenhado -, gemendo tristemente o seu amor. A mãe ficou preocupada:
- Meu filho – perguntou-lhe -, quem é essa gata?
Gata? Felini olhou-a desesperado. Não, não era uma gata. Era uma vaca! Graciosa, a vaca, pastava os seus dias, isto é, passava os seus dias, no terreiro em frente à aldeia, com as outras vacas. A mãe de Felini riu-se, pasmada, e foi contar às amigas: o seu filho – o pobrezinho! -, estava apaixonado por uma vaca. A novidade espalhou-se pela vizinhança. Os gatos grandes davam-lhe palmadas nas costas: “Tens mais boca que barriga”, diziam. Os colegas troçavam dele. O pior, porém, não era isso. O pior, para Felini, aquilo que realmente o incomodava, era a indiferença de Graciosa.
Felini sentava-se à noite em frente do estábulo onde dormia Graciosa e compunha canções para a lua, canções tristíssimas, que falavam dos olhos mansos do seu amor, e do seu pêlo macio, e do seu caminhar pelo pasto húmido ao amanhecer. Graciosa nem olhava para ele. A mãe de Felini, cada vez mais preocupada com tamanha persistência, foi procurá-lo:
- Meu filho – explicou-lhe -, como queres que uma vaca se interesse por ti? As vacas gostam de animais grandes, como elas, de bois. Os gatos gostam de gatas.
Era esse o problema? Então – decidiu Felini -, então seria um boi. A partir desse dia começou a pastar, como as vacas, e com tal apetite que cresceu, e cresceu, e cresceu, até alcançar o tamanho de um boi. Só nessa altura voltou a procurar Graciosa. A vaquinha, porém, olhou-o com susto:
- Meu Deus, um gato boi!
O grito dela atraiu os outros animais. Todos o olhavam com horror. Os gatos já não o aceitavam – ele deixara de ser gato. As vacas fugiam ao vê-lo. Felini, tristíssimo, decidiu então partir para outro país. O mundo era imenso. Em algum lado encontraria quem o aceitasse sem estranheza. Andou durante muitos dias. Atravessou desertos. Perdeu-se no labirinto de florestas intermináveis. Escalou montanhas geladas, respirou o ar perigoso dos pântanos, viu o sol levantar-se sobre paisagens de assombro. Ao fim de muitos meses encontrou um rio cujas águas corriam pela montanha acima, e não a descer, em direcção ao mar, como estamos acostumados a ver. Perguntou a um pássaro em que lugar estava.
- Se cruzares o rio – disse-lhe o pássaro -, entras no País dos Contrários. Ali tudo se passa ao contrário: os ponteiros dos relógios giram para a esquerda, os animais nascem velhos e morrem bebés e toda a gente fala do fim para o princípio. É um tanto complicado, mas depois habituas-te.
Disse isto e despediu-se. Mal chegou ao outro lado do rio voltou-‑se e começou a voar de costas. Felini encolheu os ombros. Se um pássaro podia viver num país assim ele também podia. Atravessou o rio a nado. Estava a descansar na areia quando um elefante, tão pequeno quanto uma formiga, se aproximou dele:
- Chamas te que é como – disse -, olá!
- Chamo-me Felini – respondeu Felini. – E tu? Nunca tinha visto um elefante tão pequeno. O elefante olhou para ele admirado:
- Estrangeiro um como falas mas Contrários dos País do habitante um pareces – disse.
- Direito falas não porque?
Felini abanou a cabeça. Que diabo de língua era aquela? Depois compreendeu e começou a rir. O elefante estava a falar ao contrário: “Porque não falas direito?” – tinha dito.
- “Pareces um habitante do país dos contrários mas falas como um estrangeiro”. O gato contou-lhe as suas aventuras, até cruzar o rio, esforçando-se por se fazer entender na estranha língua do país. Disse-lhe que tinha decidido conhecer o mundo porque na terra onde nascera o olhavam como se fosse um monstro.
- Tu como são os todos aqui – tranquilizou-o o elefante – não aqui.
Nesse mesmo dia, Felini encontrou vários gatos iguais a ele. Em pouco tempo fez novas amizades e decorridas algumas semanas já se sentia tão à vontade naquele lugar como na sua própria aldeia. Podia ter sido inteiramente feliz, mas teve pouca sorte, coitado, voltou a apaixonar-se – por uma vaca!
Uma vaquinha tão pequena que não lhe chegava aos calcanhares.
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A Floresta entre os Mundos
Num dia chuvoso em Londres, num bairro de lata, havia um menino chamado Arthur.
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